Especial: Feliz Dia Dos Pais!

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Nota Inicial: Especial do Sangwoo e do Bum crianças.

Bum acordou animado, aquele definitivamente seria um bom dia. Já havia deixado absolutamente tudo preparado, e esperava que sua mãe realmente gostasse. No auge de seus sete anos, ele já sabia cozinhar o básico, além de ter feito belos cravos rosa de papel, durante a aula daquela semana, para dar de presente. Ele sorriu enquanto tomava cuidado ao colocar a porção de arroz na tigela em cima da bandeja.

Depois, com toda a sua força inexistente, ele a ergueu e carregou para o quarto de sua mãe. Parando diante da porta e a fitando por alguns instantes.

"Esqueci de abrir..." - pensou o pequeno, voltando com a bandeja até a mesa da cozinha, largando-a, correndo para abrir a porta e então indo buscá-la novamente.

Ouviu risinhos vindos do quarto.

- Ora, se não é o meu filho favorito? – a mãe sorriu radiante enquanto o moreno se esforçava para deixar a bandeja no local.

- Mas eu sou seu único filho... – disse pensativo o pequeno. A mãe riu passando os dedos entre os fios de cabelo do ômega.

- E onde está a sua parte? – perguntou curiosa.

- Eu... Acho que me esqueci de fazer! – disse a criança envergonhadamente.

- Mas não pode! – a mãe sorriu: - Vem! – ela o pegou nos braços e o colocou no colo: - Vamos dividir. – começou a comer, fazendo o menor acompanhá-la.

Após a refeição, Bum saiu dos braços de sua mãe e trouxe-lhe o cravo rosa, que prendeu em sua roupa: - Feliz dia dos pais! – disse com um sorriso.

A mãe retribuiu o gesto dando um doce beijo na testa do filho: - Hoje veremos seu pai também, não é?

Bum assentiu. Estava ansioso por isso, nunca foram visitá-lo. No ano anterior, pensou que iriam durante o Chuseok, mas sua mãe conseguiu enrolá-lo. Só que dessa vez, não passava, hoje eles iriam! Vestiu sua roupa de passeio e saiu com a mãe.

Pegaram um ônibus que levou em torno de três horas para chegar ao local, antes de subirem a montanha, comeram o lanche que ela trouxera. Durante a subida, viram uma senhora com um homem descendo e sua mãe parou de andar. O homem passou à senhora e parou diante deles.

- O que pensa que está fazendo aqui? – falou em tom acusatório, olhando agressivamente a mãe de Bum.

O pequeno assustou-se, indo para trás da mãe. Ela baixou a cabeça, colocando protetoramente a mão no filho: - Ele queria vê-lo...

- Ele não é filho dele! – disse o homem, parecendo indignado com o desejo da criança. A mãe ergueu o rosto, fitando-o nos olhos.

- Como pode dizer uma coisa dessas? Você sabe... – ele a interrompeu.

- Ele deve ser filho de um dos homens que você dormiu. Sua puta ignorante! – o homem se aproximou mais e Bum sentiu que iria chorar, mas ficou na frente da mãe.

- Não... Não... Fala... Assim... Dela! – ele tremia, contudo se aquele senhor avançasse, protegeria a mamãe.

- Já chega! – a senhora que apenas observava até o momento, interferiu. Passou reto pelo homem: - Vamos. Já fizemos o que queríamos, deixe-a passar.

- Mas...

- Eu disse para deixá-la passar. – ela seguiu seu caminho, parando apenas por alguns segundos para observar o pequeno e depois foi em frente. O homem a seguiu.

-... – a mãe de Bum suspirou, e então fitou o moreno que ainda tremia: - Eles já foram meu amor. – ela o abraçou: - Quanta coragem! – apertou mais forte: - Meu menino corajoso! – disse sorrindo e voltando a andar.

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