| 9 | Welcome to Atlanta.

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| Emily

Justin saiu da casa dos Mikkelsen's furioso. Nem se lembrou de me obrigar a acompanha-lo.

Eu - Gostaria de deixar claro que eu só estou com ele porque estou sendo obrigada.

Liam - Ele sequestrou alguém importante pra você?

Eu - Fez algo parecido no passado, mas não. Não é isso. Ele pediu a uma bruxa para nos ligar, então o que acontece com ele, acontece comigo.

Alissa - Não conhece nenhuma bruxa para desfazer o feitiço?

Eu - Não. E para desfazer eu iria precisar de um pouco do sangue dele. E isso eu jamais vou conseguir.

Alissa - Quer saber? Eu vou te ajudar! - ela diz sorrindo. - Justin não deveria ter me enforcado. Agora ele receberá o troco.

Eu - Isso é sério? - pergunto confusa. Ela não tem nenhum motivo para me ajudar, então porque faria?

Alissa - Claro. Ainda não fiz minha caridade do dia. - brinca, me fazendo rir.

Eu - Nos meus duzentos anos de vida, sempre ouvi que Alissa Mikkelsen era uma egocêntrica metida, mas parece que os rumores estavam errados.

Alissa - Sabe como é, famosos são sempre mal compreendidos. - revira os olhos, rindo.

| Anna

Manu - Você tem certeza disso? - pergunta assustada.

Eu - Eu preciso tentar. Não podemos deixar nada de ruim acontecer com Callie. - digo pegando um dos grimórios da minha mãe. - Você trouxe o que eu pedi?

Manu - Sim, peguei. Será que o celular serve?

Eu - Se é dela, sim. Ok. Velas acendidas. Pertence da pessoa procurada. Certo. Eu consigo. - respiro fundo, pegando o celular. - Phasmatos tribum nas ex veras sequitas sanguinem.

Manu - E aí? Funcionou?

Eu - Não. Eu deveria ter um tipo de visão de onde ela está ou coisa assim. - digo frustrada.

Manu - Tenta se concentrar mais!

Eu - Ok. - respiro fundo, tentando pensar apenas na Callie. - Phasmatos tribum nas ex veras sequitas sanguinem. Phasmatos tribum nas ex veras sequi... - paro de falar quando vejo algumas imagens na minha mente.

Callie em um carro com um rapaz. Eles foram para uma casa grande e bonita. Por fim vi uma placa escrito "Welcome to Atlanta"

| Manu

No meio do feitiço, o nariz de Anna começou a sangrar, ela gemeu de dor e acabou desmaiando do nada.

Eu - Anna! Anna acorda! - chamei, balançando seu corpo. - Você disse que não ia acontecer nada.

Pego o grimorio onde Anna viu o feitiço para procurar alguma coisa sobre desmaiar após completar o feitiço, mas não encontrei nada.

Estava quase me levantando para chamar sua mãe, quando ela acordou de repente e me olhou assustada.

Anna - O que aconteceu? - pergunta ofegante, colocando a mão no nariz.

Eu - Você desmaiou do nada. Por favor, não faça mais isso. Levei um susto! - digo entregando um lenço para ela limpar o sangue do nariz. - O feitiço deu certo?

Anna - Ela está em Atlanta. Eu a vi em um carro com um homem que eu nunca vi na vida, depois vi uma casa muito grande e algo me diz que pertence ao homem que estava com ela no carro.

Eu - Atlanta? Mas o que ela iria fazer em Atlanta?

Anna - Não sei, mas nós vamos descobrir! - diz se levantando da cama.

Eu - O que você está fazendo? Não vamos a lugar nenhum. Você acabou de fazer um feitiço que te fez desmaiar, deve estar fraca!

Anna - Eu estou bem, não se preocupe comigo. Callie que precisa da sua preocupação nesse momento.

Eu - Mas o que você pretende fazer? Contar a polícia? Eles não vão acreditar em você, já que os pais dela confirmaram que ela iria sair da cidade.

Anna - Eu não estava pensando em ir a polícia, estava pensando em ir até a casa que vi na visão.

Eu - Mas Atlanta não é um lugar pequeno.

Anna - Olha Manu, nós precisamos tentar. Não podemos deixar Callie sozinha. Sabe-se lá o que vão fazer com ela. - ela diz e eu respiro fundo, me xingando mentalmente por concordar.

Eu - Ok! - me levanto e vou até sua mochila, pegando um caderno. - Descreva a casa que você viu. Se tivermos um desenho dela será mais fácil de encontrar.

| Harry

Eu - Como eu ia saber? - reclamo, tentando acompanhar seus passos rápidos.

Cassie - Eu já lhe disse várias vezes! Mas parece que vive em uma bolha onde só escuta coisas que te interessam.

Eu - Me desculpe por cuidar da minha vida.

Cassie - Então por que você não vai viver essa vida bem cuidada longe de mim?

Eu - Muito engraçado você dizer isso, já que se recusa a me deixar morrer e sempre vem atrás de mim.

Cassie - Ah me desculpe por salvar sua vida, na próxima eu deixo Gabrielle te matar, se assim deseja. E quer saber? - ela para de andar e me encara. - Você poderia ter ido embora no momento em que saímos daquela casa, mas não. Você está aqui, me seguindo!

Eu - Quer que eu vá embora? Ótimo! Tenho coisas mais interessantes para fazer. - me vira e começo a andar na direção oposta.

Superno | G.S.Onde histórias criam vida. Descubra agora