| Gabrielle
Bebo um pouco mais do meu café, olhando para as pessoas que entravam e saiam do café. Suspiro irritada, me virando para o balcão.
X - Esperando alguém? - um garoto chinês se aproxima de mim, enquanto seca um copo.
Eu - Um amigo idiota que sempre se atrasa. - reviro os olhos.
X - As vezes o pneu do carro dele furou, ou ele se perdeu no caminho. - fala rindo e eu o olho confusa. - É que eu sou do tipo de se atrasa pra tudo. - ele diz e eu apenas dou um sorriso forçado.
Eu não estou a fim de conversar. Não quero saber se esse idiota se atrasa sempre. O que eu quero é que Luke chegue logo, se algum aliado dos Mikkelsen souber que eu estou em Hope Mills, meus planos vão por água abaixo.
Se Vitoria e os outros souberem que a herege não está aqui, também podem estregar meu plano. No momento ela não é minha prioridade e sim alguma bruxa Bennett.
Fiquei sabendo a pouco tempo que a ultima duplicata está em transição e ela provavelmente vai se tornar uma vampira. Isso só dificulta as coisas pro meu lado. Já que é mais difícil de se fazer o sacrifício.
Se ela fosse humana seria bem simples, eu só teria que beber todo seu sangue enquanto uma bruxa qualquer faz o feitiço para quebrar a maldição.
Mas com a duplicata sendo vampira, as coisas mudam um pouco. Como vou matar alguém que já está morta? Não é possível, não dá maneira. Para isso requer um feitiço maior com uma bruxa mais forte. Uma Bennett.
Por sorte eu soube que tem uma perambulando por aí atrás da minha duplicata. Então pode se dizer que matei dois coelhos com uma cajadada só. Tudo o que tenho que fazer é seguir a bruxa e esperar que ela me leve até a duplicata.
Mas é claro que antes o idiota do Luke precisa chegar e parece que ainda vai demorar uma eternidade pra isso acontecer.
| Anna
Manu - Tem certeza que é por aqui? - pergunta confusa, olhando para a floresta.
Eu - Ela está lá, em algum lugar e nós precisamos encontra-la.
Manu - Mas como? Essa floresta é enorme!
Eu - O feitiço que eu usei para chegarmos até aqui não é grande coisa. Precisamos encontrar algum que nos de mais detalhes sobre a localização de Callie. - me sento no chão e abro o grimório.
Manu - Não pode fazer isso! Só hoje você já desmaiou duas vezes. Isso não é normal.
Eu - Mas estamos tão perto. Não podemos deixar Callie.
Manu - Eu tenho certeza que Callie não iria querer que você se matasse desse jeito.
Eu - Que bom que ela não está aqui para ver isso. - digo assim que encontro outro feitiço de localização. - Você tem um isqueiro?
| Callie
Me apoio na árvore, me sentindo cada vez mais tonta. Eu não sei o que aconteceu comigo ou o que fizeram comigo, mas acho que estou morrendo. E a pior parte é que vou morrer no meio do nada, provavelmente nunca vão encontrar meu corpo.