Capítulo 12

9.2K 757 129
                                    

"A palavra é meu domínio sobre o mundo- Clarice Lispector"

Alemão

Depois de tudo não liguei pra ela, deitei na cama todo cortado e dormir. Mas no outro dia quando você acorda e ver que brisou demais com muita droga e conclusões precipitadas... A vergonha te humilha.

Dói cara! Não sei como, mas dói uma coisa dentro de você. Eu não sou assim, tento repetir pra mim mesmo. Eu não sou o meu pai!

Levanto da cama e vou para o banheiro, quando estou entrando ela está saindo. Olho para seu rosto e seu corpo onde tem marcas minhas no seu braço, tento tocar em seu rosto com carinho e dizer que me arrependo.

Tainara: NÃO TOCA EM MIM - grita saindo

Tranco a porta e me olho no espelho, abaixo a cabeça envergonhado. Eu sei que eu poderia parar, deixar de me drogar, mas eu não consigo ficar sem as drogas.

Tomo um banho e faço minhas higienes. Observo ela entrar no banheiro e despejar todos os meus saquinhos e cumprimidos, aperta a descarga e tudo vai embora.

Olho pra ela enfurecido, mas ela mal se importa.

Tainara: Não use mais as sua coisas dentro de casa. - nego. - E quando usar, fique bem longe de mim e dos seus irmãos.

Ela sai me deixando sozinho ali. 

[...]

Igor: Sua sogra veio aqui mais cedo - diz assim que chego. Ele chama o elevador para subirmos

Alemão: Quem é a minha sogra? - pergunto

Igor: A Giselle - tem horas que não me lembro que essa doida, é mãe da outra doida.

Alemão: Deus me livre. - respiro- Me esqueço.  Saímos no nosso andar e ele vai para sua sala - Bom dia Leandra.

Léa: Senhor Neiva, aconteceu alguma coisa? - nego - Já levo seu café.

Sento e começo a resolver algumas coisas, não sei o que o povo ver na matemática de tão difícil, tantos erros da própria equipe de calculo.
Enquanto isso fico refletindo sobre tudo, do um intervalo das contas e no final da manhã fico azendo a restauração do anel da minha mãe. Sorriu a cada olhada em seu porta retrato na minha mesa.

Alemão: Você ficaria enfurecida comigo. Sinto
muito minha mãe!

Passar um tempo ouço uma gritaria que me assusta, levanto as pressas para o barulho, mas a porta é aberta em seguida.
A Giselle chega junto com a Formiga discutindo.

Becca: Você que é uma piranha. Ainda por cima mal amada!

Giselle: Cala a boca sua pica pau do cabelo de palha, não sabe do que me acusa e se acha no direito de me tratar como bem quer.

Alemão: SILÊNCIO QUE AQUI NÃO É A CASA DE VOCÊS. É UMA EMPRESA.

Giselle: Essa louca dizendo que você não quer mais nada comigo. Eu preciso trabalhar, Alemão.

Alemão: E não quero. - Até porque nunca tivemos nada. - Não quero e nem vou deixar você trabalhar comigo, acha que me esqueci do que você estava prestes a fazer? - digo da Tainara

De Cor Azul Safira²  Onde histórias criam vida. Descubra agora