Capítulo 45

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PS: Tem pais e mães que tiveram filhos e outros que são pais!

"Você vai caminhar por um mundo horrível
Onde a maioria vai fingir te amar
Só que vai passar imperceptível
Quem nao tem amor não pode te tocar
Nós vivemos coisas inacreditáveis
Mas que coisas bobas nos fazem lembrar
Brigas nunca vão nos fazer esquecer
O que nosso amor, nos fez eternizar
Vamos caminhar por um mundo horrível
Onde a todo momento vão nos julgar (vão nos julgar)
Mas não estão nem perto do nosso nível
Nos devemos simplesmente ignorar
(Buzz Lightyear , Choice & Azzy)"

Tainara

Eu acho que dormir uma tonelada, pois acordo cansada e com o corpo pesado. Olho em volta com a mão na cabeça que insiste em doer.
Me levanto devagar e meu pé está acorrentado e inchados, então meu corpo falha e eu me sento exausta, sentindo uma dor absurda no pé da barriga.

Olho para o meu corpo e está cheios de hematomas, me sinto dolorida, mas não me recordo como foi que me machuquei. Só me lembro de homens encapuzados e eu sendo carregada.

Percorro meus olhos sobre o cômodo escuro e solitário e a única coisa que tem são vultos e barulhos macabros.

Como eu vim parar aqui?

Estou vestida em um vestido branco onde está um pouco sujo e meus pés se encontram descalços e frios no chão úmido.

Escuto saltos tocando ao chão e o som a cada momento mais próximo de mim. Escuto também o barulho de uma porta e logo os passos se dão continuidade.

Vejo ela se aproximar com uma roupa de coro ligada ao corpo, salto alto e com os cabelos pintados de vermelho. Ótimo, assim não se parece tanto comigo.

Poderia gritar, gritar mesmo não me escutando, mas não grito porque ela não me assusta mais. Não como antes.

Giselle: Por que está chorando filhinha? - segura em meu maxilar e só assim percebo que as lágrimas saem dos meus olhos de jabuticaba

Tainara: O que eu estou fazendo aqui? Sabia que não podia confiar em ninguém. - me arrependo assim que falo, eu confio no Alemão e ele esta mudando.

Giselle: Bem inteligente você! Então filhinha deixa eu te recorda de algumas coisas.
Lembra quando eu saia tarde da noite de casa? Estava indo ficar com o seu maridinho, naquela época sem você era tão mais gostoso. Ele dizia que nenhuma poderia me substituir. - faz uma cara safada de da nojo- E até hoje quando ele não te quer ele vem atrás. A mamãe representa né?! - continuo com minha cara fechada pra ela, não vou expor meus sentimentos e emoções.

Isso dói, não é como os tapas que me davam, nem como as humilhações. É pior!
Eu não acredito que eu me deixei levar por ele, isso é tão mau caráter, tão falso!

Giselle: Continuando... Ele já estava enjoado dos seus joguinhos e de você, então mandou eu te dá um sumiço para que não apareça viva. Era tão lógico que isso iria acontecer, mas eu como sua mãe não deixei. Lembra que você fez mal a Lohane? Mas antes que ela fizesse algo pior a mamãe te tirou de la. Hoje ela vem te fazer uma última visita. E sabe quem mais esta ansioso pra te ver? O senhor Mercedes - nego

Tainara: Para por favor. - peço segurando seu pulso- Me mata logo! - ela rir como se fosse piada.

Giselle: Lohane - grita e a Lohane caminha em nossa direção, ela ta diferente, sinto que fizeram algo com ela também

Lohane: Ola Tainara - sorrir. Mas não vejo a Lohane naqueles olhos brilhantes que sabe o que quer. Lohane poderia ter jeitos e ações controversas a minha, mas ela é humana, ela ja mudou muita coisa nela ao longo dos ano. E eu sinto que ela ainda seria uma pessoa melhor. A Lohane na minha frente me parece drogada, não uma droga de consumo próprio. Uma droga que deixa ela alucinada, depressiva ou louca, não sei ao certo. Mas tenho certeza que fizeram algo com ela também.

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