Chapter Four

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Bom diaaaa!!
Segue mais um capítulo desse drama lindo!!

Xoxo

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Dia do acidente

Cidade do México

Valentina Point Of View

Sabe eu nunca tinha acredito em vida após morte, ou naquela baboseira que algumas pessoas dizem que nossa alma se desprende do corpo pra vagar e ver o que está acontecendo com as pessoas que a gente ama, ou se desprende simplesmente pra vagar por ai. Nunca acreditei! E olha como me encontro agora, estou aqui olhando para meu corpo desacordado ao lado da minha Juliana. Era desesperador ver isso, eu ainda estava viva, disso eu tinha certeza porque meu peito subia e descia, um pouco fraco mais ainda sim respirava. Graças a Deus a Juliana também estava viva, só desacordada. Me aproximei, tentei tocá-la mais não conseguir.

- Meu anjo – Digo – Eu estou aqui, por favor não me deixa.

Escuto o barulho de uma sirene, provavelmente o SAMU tinha sido acionado. Ainda bem que já estão chegando e que logo estaremos sendo cuidadas. Olho mais uma vez para nós duas um sorriso de leve surge em meu rosto, mesmo em uma situação como essa, nosso amor é demonstrado, ainda nos encontrávamos de mãos dada, o aperto estava um pouco frouxo, mais ainda sim nos seguramos, como se dessa forma tivéssemos nos protegendo. Com todo esse movimento do carro, a caixinha estava aparecendo no bolso, sinto um bolo em minha garganta. Eu queria chorar, mais não conseguia. Algo travava, essa hora já estaríamos em casa e comemorando com a nossa família. A essa hora a minha pequena já teria se tornado a minha noiva e conhecendo ela como eu a conheço já estaríamos pensando na melhor data pra marcar o casamento. Só em pensar que talvez não tenhamos tempo para realizar isso, me matava por dentro. Por que isso tinha que acontecer? Por que com a gente? Eu não conseguia achar respostas para as minhas perguntas. Era impossível de acreditar e aceitar que isso aconteceu com a nós duas. Porque? Eu só queria saber o porque! Acho que fiquei tão imersa em meus pensamentos que não percebi que o pessoal do resgate já estavam retirando nós duas do carro. Quando me dei conta a Juliana já estava sendo colocada em uma maca e colocada no oxigênio, eu ia me aproximar dela mais sentir meu corpo sendo puxado, olhei para o meu corpo desacordado e comecei a me sentir sufocada.

- Ela está fibrilando – Um dos enfermeiros grita –

- Venha, coloca ela logo na ambulância – Um outro se aproxima – Precisamos estabilizá-la o quanto antes.

Droga! O que é que está acontecendo comigo? Eu preciso ir com a Jul, comecei a entrar em desespero. Ela estava em outra ambulância se preparando para sair enquanto eu, estava sendo colocando em outra com três pessoas em cima de mim tendo problemas para me estabilizar. A ambulância com a Juliana acabava de sair, enquanto eu ainda estava aqui dando trabalho para eles.

- Por favor meu Deus, se estiver me ouvindo não me leva agora – Eu falava olhando para o céu como se assim ele pudesse realmente me ouvir – Eu preciso ver ela, eu preciso saber se ela está bem.

Eu pedia quase suplicando, minha voz estava embargada quase prestes a chorar. Mas eu precisava ficar com ela, eu não me importava com que pudesse acontecer comigo depois, eu só preciso saber se ela vai ficar bem, preciso me despedir dela. E graças a um poder divino meu pedido foi atendido, sentir minha respiração normalizar e aquela sensação de está sendo puxada passou.

- Ok, deu certo – O rapaz que estava fazendo de tudo para me salvar grita – Agora vamos o mais rápido do possível para o hospital.

- Obrigada!

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