Capítulo 7 - Bônus Miguel

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Bom, vocês devem estar achando que eu sou confuso, mas acreditem em mim, vocês ainda não viram nada!

Bom, conheci Hannah há 1 ano, a 1° vez que vi foi uma vez que ela estava vindo do colégio fantasiada de Alice no país das maravilhas, estava linda os longos cabelos loiros soltos, o vestido azul contrastando perfeitamente com a sua pele bem clara, seu rosto bem vermelho provavelmente por conta do calor, pois quem é a louca que anda com uma roupa quente daquelas em pleno calor de dezembro do Rio De Janeiro? Provável que seja trabalho escolar.

- Por que você está vestida assim nesse calor? – Perguntei e ela me olhou, ela tinha um olhar de brava, mas ao mesmo tempo tão doce, isso é possível? Mas se não for ela é a primeira. Após um tempo me olhando ela abriu um sorriso e minha gente, que sorriso.

-É que hoje teve uma festa a fantasia na escola e a Clarinha quem escolheu, ela disse que eu pareço a Alice. – Quem será Clarinha? Irmã dela? Antes que eu pensasse em perguntar escuto uma vozinha muito fofa.

-Mamã, a Clalinha zize ti vuxe ilia ticar muitho ninda. – E veio correndo e tropeçando até se jogar nos braços daquela menina linda vestida de Alice no país das maravilhas que até então eu não sabia o nome, ela já é mãe, meu Deus! E a menina era a cara dela, exceto pelo olho meio esverdeado.

-Não disse! – Disse a garota para mim. -A propósito, me chamo Hannah, essa é a Maria Clara e aquela vestida de Magali é minha amiga, Daniella. – Ela disse sorrindo.

-Prazer, belas senhoritas! Eu sou o Miguel. – Disse fazendo uma reverência. A bebê gargalhou e depois olhou para a mãe.

-Vamos mamã, quelo atitir vuxe. – Minha testa franziu olhando para a Clarinha e a Daniella viu e respondeu.

-Alice no país das maravilhas.

-Ah ta. – Ri e elas foram embora.

Meu dia se seguiu normalmente, quando cheguei em casa por volta das 19:10, minha mãe estava arrumando meu apartamento, tinha ido me visitar e como eu não tinha muito tempo minha casa estava uma bagunça, eu não ia na casa dos meus pais, pois eu não falava com meu pai, mas isso é história para outra hora.

-Boa noite, meu filho! Você já comeu? – Perguntou minha mãe enquanto eu beijava o topo de sua cabeça.

-Sua benção, mãe! Ainda não jantei, mas planejo comer algo na faculdade, hoje entro 20:00 horas.

-Fiz sua comida favorita, sabia que você não tinha comido. - Se ela sabe por que pergunta, todas as mães são assim?

-Fez fricassê?

-Sim! – Disse ela sorrindo com doçura e eu a abracei. Depois de comer duas vezes a comida maravilhosa da minha coroa eu falei sobre a jovem que conheci mais cedo, deitado no sofá assistindo ao Jornal minha mãe fazia carinho no meu cabelo e então falei:

-Mãe, conheci uma menina hoje, ela estava vestida de Alice no país das maravilhas, estava em uma festa da escola, ela é tão linda, loira, cabelos longos, ela tem um olhar de brava sabe? Mas ao mesmo tempo tão doce, e o sorriso dela, aquele sorriso não sai da minha cabeça, a voz dela então nem se fala... – Falei de olhos fechados revivendo a conversa que tive com Hannah.

-Conheceu ela hoje?

-Sim!

-E já tá apaixonado assim, filho? – Levantei num pulo.

-O que? Eu não estou apaixonado, mãe!

-Você pensa que eu nasci quando, querido?

-Mãe, eu não posso estar apaixonado.

-Por quê, criatura?

-Porque ela tem uma filha que aparenta ter entre 1 e 2 anos.

-E qual é a idade e o nome dessa moça?

-Eu não sei, acho que uns 15 ou 16 anos e o nome é Hannah.

-Filho, ela pode ser casada.

-Eu sei, por isso não posso me apaixonar.

-Migui, por que você não tenta algo com a Patrícia? – Gargalhei, mas a Dona Sheila continuava séria.

-Está falando sério? – Ela assentiu. -Mãe, esquece isso pelo amor, eu não vou tentar nada com a Chaticia, digo, Patrícia.

-Por que você tem essa implicância com a menina?

-Mãe, ela jogou meu robô favorito na piscina quando eu tinha 10 anos, só porque eu não queria ser o marido na brincadeira...

-Ela era uma criança! – Tentou defender.

-Ta, mas e quando eu tinha 14, só porque não quis levar ela na praça, pois eu não poderia olhar ela, aí a bicha mordeu a si mesma pra dizer que eu que mordi, eu ia jogar futebol, por causa dela você não deixou... – Minha mãe ria alto. -E não é só isso, ela quando tinha 15 anos falou para as amigas que eu estava namorando ela, só para as amigas ficarem com inveja por eu ter 17, quando eu desmenti, ela foi até você, meu pai e os pais dela e disse que eu obriguei ela namorar comigo, mãe, fala sério, falei só os principais, mas se quiser falo tudo que ela já fez pra receber o apelido de Chaticia.

-Ela amadureceu filho, você tem 25 anos e ela tem 23, vocês são adultos.

-Pois não parece que ela é adulta, ela tem uma cabeça de meninas de 15 anos.

-Você tem razão, mas quem sabe você consegue por juízo na cabeça dela?

-Para de empurrar ela pra mim, não quero te magoar, mas entre a Patrícia e eu só rola amizade, assim como vai rolar apenas amizade entre Hannah e eu. – Minha mãe desistiu por hora, fui me arrumar pra faculdade, já que eram 19:45, estava atrasado, antes de sair pedi para que minha mãe não fosse embora até eu voltar, pois eu levaria ela em casa.

Na faculdade foi tudo normal, Patrícia me enchendo o saco, meus amigos no meu pé para desenrolar ela para eles já que eu não queria nada.

Depois daquele dia passei ver Hannah constantemente, até mesmo nas férias ela ia no mercado, onde eu era dono, não exatamente o dono, meu pai que era, mas por causa da discussão que tivemos eu saí de casa e minha mãe o convenceu de deixar eu tomar conta de um de seus mercados, ele tinha 6 ao todo.

Hannah sempre ia no mercado, provavelmente ela morava perto, eu não vi mais a filha dela depois do dia que a conheci, Hannah e eu formamos uma amizade legal.




Então galerinha, está aí um bônus do nosso papaíba, os próximos capítulos serão bônus dele também, quando os capítulos voltarem a ser narrados pela nossa Hanninha eu aviso aqui, ok?

Meus amores, comentem ai no capítulo para eu saber  o que estão achando! ❤❤❤❤❤❤❤

O sonho de HannahOnde histórias criam vida. Descubra agora