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oi oi, esse é o meu primeiro recado na obra! então, vocês estão gostando? comentem as vossas opiniões e isso vai me deixar muitoo feliz, quanto mais vocês comentarem, mais rápido eu vou postar. Amo vocês!

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"Procurando uma maneira para escapar da loucura. A extrema necessidade de mudança porque nós lutamos por dias melhores — Sunrise (Our Last Night)"

MEGAN PARKER

21 de abril de 2018

10:00 a.m.

*Los Angeles, Califórnia - Estados Unidos*


Dezoito dias se passaram desde o desaparecimento da Alison. Mais especificamente, 432 horas quase intermináveis. Durante todo esse tempo, senti fortes dores de cabeça devido à minha mente incessante que insistia em não parar.

O misterioso caso da irmã desaparecida ainda continuava nos noticiários de todas as manhãs. As investigações não haviam parado, tudo estava mais intenso agora, Nicholas estava empenhado em elaborar uma resolução extraordinária sobre o tema da nossa última conversa. Eu havia percebido que Stutman logo conquistaria a ascensão ao poder que tanto almejava, isso ficou claro com a liderança que ele estava exercendo sobre todo o processo investigativo.

Quando passei em frente à minha antiga casa que havia sigo reduzida à cinzas, inúmeros policiais, assim como a equipe de perícia, estava vasculhando os escombros. Eles procuravam por algo que pudesse incriminar minha irmã, fazendo com que eu percebesse que a prioridade agora não era mais saber se Alison estava viva ou morta, se havia desaparecido ou não. Eles queriam encontrá-la pra prendê-la pelo assassinato de Erin Meis.
Me pergunto o que eles buscavam, alguma carta em que Alison assumiria ser uma assassina? Ou um revólver?

Balanço a cabeça afastando a teia interminável de pensamentos e aumento o volume da música nos fones de ouvido, com Post Malone tocando em seu máximo. Os meus tênis esmagam com força as folhas secas a medida que corro pela a zona mais tranquila da cidade. Meu cabelo está preso, mas posso sentir alguns fios grudarem na nuca, meu corpo está exausto mas me sinto relaxada, sem aquela incômoda nostalgia que me cercava nos últimos dias.

Depois de quase uma hora após ter saído do meu apartamento para fazer uma corrida, meu celular toca. Então passo a mão na testa e atendo a ligação com a respiração ainda ofegante.

— Megan?— é uma voz masculina familiar, que questiona assim que atendo, mas não reconheço de imediato.

— Sim, quem é?— pergunto, tentando recuperar o fôlego.

— Zack.— diz brevemente, ficando em silêncio durante algum tempo. — Podemos nos encontrar?

Eu encara um ponto fixo no tronco da árvore há alguns metros, pensando se deveria ou não iniciar algo que não poderia parar. Como uma grande reação em cadeia, onde um ato geraria consequências que eu não poderia interromper.

— Como você conseguiu o meu número?— indago curiosa, pois lembro-me dele ter me entregado um papel com seu número, mas durante os cinco dias que se passaram, eu não estabeleci nenhuma contato.

— Eu sempre consigo o que quero, Megan.— Zack diz firme me fazendo revirar os olhos, com uma pequena dúvida sobre sua afirmação tão convicta. — Você não respondeu a minha pergunta.

— Porquê eu faria o que você pediu?— pergunto, — Eu nem sequer aceitei sua proposta.

— Eu sou o único com as respostas que você quer. E também sou a única pessoa que pode te ajudar.— ele diz e eu bufo em frustração, pois sei que ele está certo. — Você tem uma extrema necessidade de justiça, e eu de vingança. Não me culpe por unir o útil ao agradável.

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