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os capítulos anteriores serão revisados, provavelmente não sofreram modificações que alterem o rumo da história, porém posso adicionar alguns diálogos, fiquem atentos!
ps: o nick não é policial, ele é um detetive, ou seja, ele participa de investigações e não cuida de crimes cotidianos como um policial


NICHOLAS STUTMAN

11 de maio de 2018

11:27 a.m.

*Los Angeles, Califórnia – Estados Unidos*


— Liz, já conseguiu os resultados da perícia?— questiono e descarto o copo de café vazio na lixeira mais próxima, abro os primeiros botões da camisa e caminho até a mesa da perita. Seus óculos recaem na ponta do seu nariz e a luz do computador ilumina o rosto concentrado, ela bebe rapidamente a sua dose de cafeína.

— Alguns dos exames de avaliação especializada apenas confirmaram nossas teorias.— Ellie diz quando se aproxima e prende o cabelo ruivo, ela estica alguns papéis na minha direção. — O incêndio foi considerado acidental, vazamento de gás.

— E qual a sua opinião?— questiono, lendo superficialmente o relatório e as justificativas para a conclusão das ações ocorridas, mas a mulher ao meu lado parecia discordar de algo. Bom, incêndios acidentais eram comuns, e a tentativa de encobrir um crime também.

— Nós já trabalhamos com dezenas de casos semelhantes à esse, e já vimos milhares de incêndios acontecerem.— Ela pausa e eu balanço a cabeça em concordância.— Mas acontece que a situação agora é diferente, Nick. Não é apenas um incêndio, trata- se também de um desaparecimento e possível homicídio.

Massageio as têmporas com a menção de Erin Meis —a russa com identidade falsa—. Este era um dos casos mais complicados que já havia chegado na delegacia, estávamos presos nessas provas insanas ao tentar encontrar algo. Os jornalistas continuavam com esse assunto em suas manchetes no jornal, fazendo especulações e desdenhando do nosso trabalho. Por outro lado, o meu superior me pressionava para agilizar as investigações e conseguisse alguma novidade mínima. Estávamos em um completo caos há pouco mais de um mês, e o motivo era nítido: o caso era incomum e intrigante. Além de envolver uma combustão inexplicável, desaparecimento, possível homicídio e mais alguns crimes, Alison Parker era a coisa mais interessante que havia acontecido em Los Angeles nos últimos meses. Era membro de uma das famílias — ou pelo menos o que restou dela— mais influentes da Califórnia. E ter alguém tão bem integrada na sociedade causava determinada dificuldade que atrapalhava as investigações.

— Ainda não sabemos se ela foi a responsável pela morte da Erin, ela era russa e você sabe como o Governo dos Estados Unidos está tentando acabar com a espionagem no país.— falo seriamente, colocando os papéis em cima da mesa Liz. — Não podemos especular algo na posição em que estamos. Essa merda está em todos os noticiários, estou tentando impedir o máximo que posso para que esse caso não saia da Califórnia.

— Certo, é um ponto a ser considerado, mas ainda não sabemos se a Alison está viva ou não.— Ellie diz impaciente, suspirando assim que apoia as mãos no quadril.

— Não podemos aciona-lo novamente?— Ellie questiona, cruzando os braços e encostando-se na mesa atrás de si

— Por que diabos iríamos querer fazer isso?— pergunto

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