Paloma: porq vocês não me avisaram antes?
Alice deu de ombros.
Nora: desculpa, ok? — Nora não sabia o que dizer — tá todo mundo muito nervoso aqui.
Paloma: gente, o Leo... Se algo acontecer a ele... — Paloma começou a chorar — eu...
Denise abraçou Paloma e ninguém percebeu quando Nora saiu.
Paloma: vocês tem certeza que não é melhor chamar a polícia?
Mário: o Samuel disse que se envolvermos a polícia, Lorena morre.
André: alguém viu a Nora?
Todos olharam para André, que voltava do banheiro.
Alice: a Nora... — Alice olhou ao redor e percebeu que a porta tava entreaberta — foi atrás dos meninos.
André engoliu em seco.
Leo: você tem que me deixar entrar, Álvaro.
Álvaro: eu não posso.
Leo: é o meu melhor amigo lá dentro. — Leo chorava e tremia — e o meu namorado.
Álvaro: você não vai sair daqui, Leo. Desculpa!
A sirene preencheu o silêncio do lugar e assim como Álvaro e Leo ouviram, lá dentro todos ouviram também.
Samuel: eu não acredito! — ele fuzilou Felipe com o olhar — achei que eu tivesse sido bem claro, Felipe.
Felipe: e foi. — Felipe não estava entendendo — eu não chamei a polícia.
Samuel: eu não acredito em você e é por isso que você vai morrer AGORA. — Samuel estava pronto para atirar — Acabou pra você, Felipe. Você vai morrer!
Yuri: fui eu! — Yuri apareceu no campo de visão de Samuel com as mãos pra cima — eu chamei a polícia e não o Felipe.
Samuel: e quem é você?
Samuel apontou a arma para Yuri, que engoliu em seco.
André: como assim a Nora foi atrás dos meninos?
Alice: gente, calma!
Denise: como nós vamos ter calma, Ally?
Alice: nós vamos atrás dela?
André: não! — André falou firme — eu vou atrás dela e você não sai daqui.
Mário: eu vou junto.
André: eu vou sozinho, Mário. Sozinho.
Mário deu de ombros.
Denise: gente?
Todos olharam para Denise e o olhar dela em direção a porta mostrava uma Nora assustada.
Nora: que foi, gente?
André: onde cê tava?
Nora: eu fui tomar um ar, ué.
