lenda para sexta feira 13

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Foto: Divulação

Passar debaixo da escada? Quebrar espelho? Ver gato preto na rua? Essas são algumas das superstições que muitos acreditam que podem trazer um azar danado, principalmente hoje, um sexta-feira 13, data considerada assombrosa. Mas qual a origem da data?

Crenças e lendas rondam esse dia. A origem da sexta 13 pode estar relacionada à Bíblia. Jesus Cristo teria sido crucificado em uma sexta-feira, após celebrar a ceia com os 13 pessoas, dando origem à data. Outra história que pode ter marcado a data é a história do rei Felipe IV da França, que teria perseguido os templários numa sexta-feira, dia 13 de outubro de 1307, após ser negado a entrada para se filiar à ordem religiosa dos Cavaleiros Templários. 

O Gazeta Online separou 13 lendas urbanas brasileiras e, inclusive, uma é do Espírito Santo. Confira!

1. A menina sem nome

Foto: Divulgação

A primeira lenda é relacionada a uma criança, que foi estuprada e morta em uma praia do Recife. Segundo a história, a menina foi encontrada por um pescador, mas a sua identidade nunca foi descoberta. Apesar da mídia divulgar o caso, nenhum familiar da garota apareceu para reconhecer o corpo. A menina foi sepultada como indigente, numa cova comum em 22 de junho de 1970. Uma funerária se sensibilizou com o caso e patrocinou o enterro da criança.

Dois anos após o caso, a menina foi desenterrada e o corpo encontrava-se intacto, o que fez a garotinha ser considerada uma santa católica popular (que não é considerada santa pela Igreja). Muitos populares iam até o túmulo e consideravam o local de devoção.

Na capital de Pernambuco, ela já é considerada realmente uma santa. A lenda ainda cita muitos pedidos que foram atendidos. Mas toda lenda tem o lado cabuloso, né?

Milagres à parte, dizem que a menina sem nome vive assombrando quem anda de carro à noite em Recife. Ela passa no meio da rua e os carros acabam sofrendo acidentes para desviar da criança. Que história, viu?

2. O palhaço do coqueiro

Foto: Divulgação

A história que aconteceu no bairro Janga (Paulista-PE) conta que  havia uma palhaço muito famoso na cidade, conhecido por tirar gargalhada de todos. Este mesmo palhaço tinha um filho, que o seu maior sonho era se tornar palhaço também, igual ao pai. Contudo, ele não teve o mesmo sucesso e não conseguia fazer ninguém rir.

Frustado e muito abalado, o menino enlouqueceu e fugiu do circo. Atormentado pela grande tristeza, em ver o sonho de ser um palhaço indo de água abaixo, o jovem louco encontrou na lua minguante o único esboço de um sorriso.

Desde então, sempre quando era noite de lua minguante, ele subia em um coqueiro para apreciar o grande sorriso lunar bem de perto. Mas, quando a nuvem cobria a lua, o jovem encantado descia do coqueiro para buscar outros sorrisos. Quando ele encontrava alguém, o jovem começava a fazer palhaçada sem graça. Se a pessoa não lhe mostrasse um sorriso, ele a hipnotizava e batia até ver um sorriso. Em uma outra versão desta lenda, o palhaço matava quem não esboçasse nenhum sinal de felicidade.

3. A mão fina

Foto: Divulgação

A lenda da mão fina era usada no nordeste para disciplinar crianças que faziam pirraça. A lenda diz que a mão fina de uma criança amaldiçoada por ter sido muito sem educação e maltratar os pais durante a vida, viria por baixo da brecha da porta puxar o pé das crianças e até arranhá-las. Bastaria uma pirraça por parte da criança, para que a mão fina viesse atacar. 

4. A carroça sem cavalo

Foto: Divulgação

Conta-se que em noites frias de inverno, descia um forte nevoeiro trazido pelo mar e, nessa noite, ouviam-se muitos barulhos estranhos. Os moradores da cidade São Francisco, que é a cidade mais antiga de Santa Catarina, eram acordados de madrugada com um barulho perturbador. Ao abrirem a janela de casa, os moradores se assustavam com a cena: viam uma carroça andando sem cavalo e sem ninguém puxando...Andava sozinha! 

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