Capítulo 5

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A observei sentada na cama ontem, ela parecia perdida, confusa, o que levou essa moça a fugir do hospital? O que ela esconde? Tudo o que sei está no seu olhar sofrido.
Vou andando pelo corredor, passo pela porta do seu quarto e a escultor choramingar, a porta está um pouco aberta e sou levado por uma grande curiosidade e fico observando-a. Não dá para entender muito bem o que ela geme, mas dá para perceber que era algo muito pesado e doloroso,ela se acorda num salto e fica desorientada,dá para ver seu peito subir e descer com a respiração forte. Seu olhar transmite dor,preocupação é tristeza. Abro a porta devagar e ela se vira em minha direção,aperta os olhos como se tentasse me ver melhor.
- Queem Ista aii?
Sua cara é de assustada, sua voz está meio estranha, mas consigo entender o que ela diz.

- Bom dia senhorita?
- Uh!...bom não xei se é beem a palava.- da agonia sua fala embolada.
- Espero que tenha passado bem a noite,  a senhorita me deu um grande susto ontem a noite e ao meu motorista Joseph também ao se jogar na frente do carro.
-Diiscupas- ela olha para o chão.
- Você fugiu do hospital? Porque?

Ela fica parada praticamente sem respirar "Deus isso é frustrante".
Entao como se tomada por uma grande coragem ela repita fundo e fala.
- Sim, fuugi do hosspitaal, e não  sei bem cual o mootivo, me deseschiperei e cualdo vii oportuniiidade...
- Você está fugindo de alguém? - ela pensa novamente como se perguntasse para se própria.
- Não xei. Não sei quem sooou, de onde vim, ou o que acontexeu para eu ista naquele hospital,  não me lembro de nada.

Havia aflição e verdade na face. "O que eu posso fazer ou dizer? Senhor daí -me sabedoria.
- Então você não sabe quem é, e nem de onde vem?
- Sim. O que o senhor vai fazer comigo?- havia dúvida é súplica na sua voz.
- Bem,  por enquanto vou permitir que fique aqui e melhore, sei que não há ninguém melhor que Sara pra cuidar de você. E depois veremos o que acontece.

Ela engole em seco, sua aflição é palpável,  mas apenas a centenas com a cabeça em   agradecimento eu acho.
- Vou deixa que você se apronte para o café.
-Um... não me sinto bem acho que voou  ficar deitada.
- Está bem
- Obrigada por tuuudo de verdade senhor?
Álvaro,Álvaro Coelho.
-  Obrigada senhor Álvaro.
Ela abre um sorriso simples e singelo porém com uma gratidão estampada.
Saiu do quarto fecho a porta e vou para a copa tomar meu café da manhã.

- Bom dia senhor?!
- Bom dia Sara, a nossa hóspede já se acordou mas disse que não estava se sentindo bem para descer, acho que está com dor você pode ir ajuda-la por favor?
- Sim senhor irei subir. Ah! Senhor ela disse como se chama ou que aconteceu?
- Na verdade não. Ela.falou que não lembra de nada, nem.do próprio nome, não sabe o que a levou a fugir do hospital.
- Minha nossa! Mas será que está falando a verdade?
- Pode parecer estranho mais me.parece verdadeira, contudo fique atenta  a qualquer detalhe, permiti que ela ficasse aqui até ela se recuperar.
- Está bem senhor.
-É Joseph onde está?
- Lá fora limpando o carro, deseja que o chame?
- Não, depois do café vou lá falar com ele.
- Está bem. Licença vou levar algo para a moça e remédios para dor.

Terminei meu café e fui lá fora falar com Joseph, além de meu motorista e faz tudo ele também era um grande amigo.

-Bom dia senhor Álvaro.
- Bom dia Joseph. Algum problema no carro?
- Não senhor. Deseja sair para algum lugar?
- Eu não, mas quero que você vá.
- Acho que até imagino aonde, mas por favor fale.
- Você me conhece não é meu amigo? Quero que vá ao hospital. Sonde se deram por falta de algum paciente ou que pode ter acontecido de diferente ontem a noite. Mas não diga nada que estamos com ela. Você entende?
- Sim senhor, já havia pensado nisso, tenho um amigo que é vigia, sempre que deixo o carro na oficina vou lá falar com ele. Por sorte acho de serviço hoje.
- Muito bem, meu amigo não sei o que seria de mim sem você é Sara. Deus realmente me deu pessoas maravilhosas para cuidar de mim.
- É a nós também,  senhor, sempre seremos gratos por tudo o quê o senhor fez por nós. Oro todos os dias pelo senhor é por minha esposa.
  Ele sai e fico passeando um pouco pelo jardim. A manhã se passa rápido, estou almoçando quando Joseph volta do hospital.

- Senhor Álvaro tenho várias informações sobre nossa hóspede.
Paro de comer na mesma hora a cara de espanto de Joseph me deixa preocupado. Me levanto e vamos para escritório.
- Diga o que descobriu?
- Bem senhor, realmente ela é uma paciente que fugiu do hospital, ela deu entrada desta vez porque o marido bateu com o carro ela e a filha foram jogadas para fora, a filha morreu e ela bateu forte a cabeça, pelo que parece ela estava em coma a alguns dias e quando acordou fugiu.

- Meu Deus  que história, isso explica ela não lembrar do nome, então ela não sabe nem.que perdeu a filha? E o marido? Sobreviveu?
- Canalha está bem, homem horrível disseram que não é a primeira vez que ela foi parar no hospital, ele a batia com frequência, e algumas vezes era bem pesado.
- Meu senhor!- caiu na cadeira horrorizado com o que escuto.- Essa mulher não tem família, pai alguém que a defenda?
- Pelo que parece senhor ela é só falar no mundo, não tem  ninguém é ele a ameaçava por conta da filha, ele é dono de uma padaria eu acho é a coitada não tem nada, nem.onde cair morta. A polícia está procurando por ela o que o senhor vai fazer?
- Não sei- minha cabeça está dando voltas, meu estômago embrulhado o almoço está querendo sair- me deixe digerir tudo, por favor e obrigada meu amigo mas uma vez sei que posso contar com sua ajuda.
- Por nada senhor,e... seu Álvaro por favor não conte nada a Sara por enquanto ela vai ficar mexida, pelo menos até que o senhor saiba o que vai fazer.
- Claro - Era óbvio que isso teria que ficar entre nós dois por enquanto.
Ele saiu do meu escrito eu fiquei lá pensando no que fazer. Deus me dê  uma luz, não sei o que fazer Senhor , é uma situação difícil é inesperada. Respiro fundo e decido deixar que ela se recupere fisicamente,enquanto isso vou investigar mais e tomar algumas medidas.
Passo a tarde no escritório pensando, orando e meditando, estou inquieto com o coração agitado, uma mistura de raiva e pena e uma grande tristeza.
A alguns anos perdi minha esposa e meu filho, vínhamos da igreja a noite quando um outro carro com o motorista embriagado bateu em nós, a pancada foi do lado do passageiro atingiu minha esposa em cheio, o meu filho também sofreu uma forte pancada, passou alguns dias em cima porém não sobreviveu.
Ainda dói muito lembrar deles, perda irreparável como posso dar essa notícia para alguém, que sua filha morreu, ainda mais que ela nem lembra que tinha filha. Decidi então fazer algumas coisas.

Olá amores, obrigada por estarem me acompanhando estão gostando? ☺ Por favor me digam. Estou muito feliz com meu este trabalho.
Beijux 😙😙😙😙😙

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