Capítulo 2

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       "Olhe para frente, cuidado!
         Preste atenção na estrada.
                      Cuidado!"

Me desperto como se estivesse em um pesadelo, e estava. Mais   uma.vez aquela luz branca sobre mim, meu corpo dói porém não como antes. Não escuto a voz doce da outra vez, ninguém está aqui escuto o biólogo bipolar do aparelho, sei que é o meu coração acelerando, procuro me controlar, coordenar minha respiração. E então começou a ouvir os barulhos em minha volta, macas passando, pessoas chorando e falando, o cheiro de álcool e desinfetante deixam claro que estou num hospital, não enchergo muito bem, está tudo embassado mas vejo que estou em um quarto só nele tem outra cama, uma mesinha duas cadeiras e os aparelhos que estão me monitorando.
Tento levantar o braço de uma vez, porém não consigo, então me concentro primeiro nos dedos,nas mãos, nos braços, nos pés e pernas. Ainda bem que todo o meu corpo reage. Então com um certo esforço me coloco sentada na cama. Tudo o que quero é sair daqui antes que alguém apareça. Então começo a puxar os aparelhos que estão pelo meu corpo e tiro o soro. Tento me levantar e ficar de pé mais estou tonta, dou mais um tempo e a tontura passa. Fico de pé sinto meu peso sobre minhas pernas e dou bem devagar o primeiro passo,aos poucos chego na porta à abro e fico observando por uma brecha, percebo que ao lado do meu quarto onde algumas enfermeiras saem levando roupas cirúrgicas, espero um pouco e saiu do meu quarto entrando rapidamente ali. É um armário com várias roupas, lençóis e todo o vestuário hospitalar. Pego um uniforme todo branco com algo bordado, não vejo direito o que é. Derrepente a maçaneta gira e a porta abre um pouco prendo a respiração. Clamo por ajuda divina.
- Ah! Não precisa, já levamos o necessário para o bloco.
- Está bem.
A porta se fecha novamente. Ufa! Essa foi por pouco. Troco de roupa depressa, pego um jaleco de mangas compridas  vai esconder as marcas dos aparelhos e do soro. Prendo o cabelo em uma toca e saiu.
Espero que ninguém me note, sigo no corredor em frente ao final tem duas direções, qual seguir? Olho para um lado e para o outro, e percebo várias pessoas vindo do lado esquerdo aparentando dor sigo para lá, ao fim do corredor passo por uma grande porta de madeira que me faz entrar em uma sala onde existe várias pessoas com cara de dor, choro não vejo direito, vou passando até que uma delas me puxa.

- Doutora por favor, pode me dar notícia do meu filho? O nome dele...
Puxo o braço assustada e saiu quase correndo, passo por outra porta que aparece na minha frente  me fazendo chegar ao lado de fora onde outras pessoas vêm me parar, saiu rompendo a parede humana que se formou na minha frente sem falar nada. Vejo luzes de uma ambulância piscando ao longe e saiu na direção delas. Passo pela ambulância pedindo para não encontrar mais ninguém, ao passar dela começo a correr o mais rápido que posso, e por segundo cheguei a me questionar se meu corpo é acostumado a sentir dor ou se a adrenalina estava me fazendo forte. Tiro a touca e o jaleco e solto.pela rua a medida que vou correndo. É noite e acho que tarde pois está tudo fechado.
Quando percebo que estou longe o suficiente do hospital diminuo o ritmo e começo a me perguntar para onde vou? Não me lembro de nada!
Os prédio a minha volta está rodando,  tudo está se fechando, uma luz vem em minha direção, escultor um.barulho longe e tudo fica escuro.

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