Depois de um tempo, percebi que as palavras que marcam as páginas que eu escrevo são as mesmas palavras que marcam a minha vida.
Há um pouco de "eu" na poesia e muito da poesia em mim.
Escrevo, penso, deduzo...
Logo constato que não há melhor eu lírico que o próprio escritor, e, assim, torno-me liricamente o eu da minha escrita.
(ou será que a minha escrita edita, corrige e consolida o meu próprio eu?)
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Escrevo, logo existo
PuisiA vida me fez poetisa. Enxergo poesia na política, no bar, na vida, na rua. Escrever é definitivamente a minha cura! Vago pela vida tentando entender o sentido de tudo e, depois de me embriagar com tantas sensações, na minha ressaca, vomito palavras.