Ao sobiar das folhas, os galhos arranham o céu, a grama dança em conjunto ao vento, e as rosas respiram a brisa desse momento.
Um pequeno e certeiro olhar acertou um coração.
Um garoto veslubrado por finalmente o ter encontrado, o amor, doce e suave, como o congelar das folhas pela corrente fria do vento.
Um desejo rearranjado pintou-se aos dois. Foi um encontro marcado com o deitar do sol que se aflorou.
A culpa poderia até cair em seu colo, mas a noite foi feita para guardar os segredos.
A árvore entre o bem e o mal, certo e o errado, era o local para desembrulhar-sem em beijos.
O encostar dos lábios juntos a um único pensamento, o traçar das mãos selaram apenas uma vida eterna, construída apenas com um sacrifício. Matar o que mais se ama.
O deitar de um na grama, o escolhido a morrer, assistindo o ritual. O levantar do outro com um pequena adaga, fez a lua se escurecer com o mando do sol.
Um colheu algumas rosas e começou a picota-las, chovendo pedaços no rosto de seu companheiro.
Ao banhar-se aos pingos do choro da árvore misturados das rosas cobertas no corpo, a ordem do ritual teve seu início.
O corte feito pelo deslizar da faca no seu peito fez-se jorrar o sangue violeta. A terra se moveu ao paralisar os olhos do garoto segurando o seu amor nos braços.