O outro menino escondido através de seus olhos escuros, o outro pensamento deixado debaixo do travesseiro, permitindo sua visita apenas ao esconder das luzes.
Uma sombra caminha com as mãos dadas ao seus pesadelos ao despedir do pôr-do-sol.
Eu o vejo segurando seus sorrisos forçados, ao trocar das mãos. Sua boca desdenha a felicidade ao declarar e integrar ao silencia sua alma, cheia do vazio do amor.
Dei costas ao seu rosto e continue meu caminho, para o norte da tristeza, meu rosto pingando desamor em moléculas frias e ralas de água.
As luzes elétricas apagadas, deixando um pedaço de energia brilhar como antes, lua na terra, poeira ao sol.
Antes meu coração era preenchido com falso amor, que fundiu-se com um momento de dor, um abraço, uma palavra, um sorriso e um laço.
Mesmo ficando sozinho com suas palavras complexas, o acolhimento, um sentimento inexploravel, desdobrou-se em um beijo inevitável.
Ao correr dos dias, sem tê-lo ao olhos, vou a sua busca. Seu portão aberto convidou-me para entrar. No meu ouvido teve-se um sopro, que me direcionou ao quarto, um vermelho ao quadrado, tem se a banhar o seu corpo morto.
Seus olhos deitados, me jogaram ao chão. A faca pintada ouso a pegá-la e desfiro um golpe no meu coração.
Lembranças essas que me trouxeram aqui. O vazio.
Um toque no ombro ofuscou meus pensamentos, o garoto parado invadiu meus sentimentos.
Ao abraça-lo novamente, o escuro torna-se reluzente, ao nosso redor, a lua compremeteu-se a nos cuidar incondicionalmente.