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Capitulo Seis.

— Hey Tae! — Jeongguk disse, e logo após depositou um beijo molhado em minha bochecha.

— Hey Gguk! — eu disse enquanto sentávamos perto da mesinha.

— Eu sei o que você está pensando baby e eu não quero que você vá até a justiça, não quero que você se envolva com meus pais. — Jeongguk disse enquanto pintava uma folha do seu livro. Céus, definitivamente não estava acostumado com aquilo.

— Mas eu quero Gguk. Não quero mais lhe ver aqui, tomando remédios e preso aqui, sendo que você pode ser livre e ter uma vida normal. — disse à ele.

— Eu sei, Tae. Só não quero que você tenha dores de cabeça na justiça por mim. — Jeongguk disse.

— Não se preocupe com isso, Gguk. Eu quero fazer isso por você. — me aproximei dele e dei um beijo em sua têmpora, alisando levemente o braço dele em um ato de carinho.

Fiquei fazendo carinho em Jeongguk por mais algum tempo, e pintando algumas flores com ele, mas nosso tempo foi interrompido pelo enfermeiro dele, o chamando.

— Melhor eu ir antes que Namjoon fique estressado. — Jeongguk disse recolhendo sua maleta.

— Ele parece ser bem calmo. — disse lhe ajudando a recolher os lápis.

— É, mas eu compreendo ele. Namjoon tem que cuidar de muitos pacientes e nem todos eles são cooperadores com ele, tornando assim o trabalho dele um pouco mais difícil.

Após guardar tudo, Jeongguk me deu um beijo estalado na bochecha se despedindo de mim.

— Tchau, Tae. — ele disse por fim acenando com um sorriso gentil andando pelo corredor ao lado de Namjoon.

Assim que botei meu pé na rua, saquei meu celular do bolso e liguei para Kim Seokjin, o melhor advogado que eu poderia conhecer. A forma como ele é esperto e voraz no que faz, o torna tão bom que, desconheço algum caso que ele já possa ter perdido.

— Hey, Jin. — disse assim que ele atendeu a ligação.

— O que há Taehyung?

— Ok, preciso da sua ajuda. Será que podemos nos encontrar? — perguntei já entrando no carro.

— Claro, te espero em meu escritório.

Finalizei a ligação e me concentrei em dirigir.

[...]

Não demorei muito para chegar ao escritório de Jin. Fui bem recebido pelo assistente dele chamado Jimin e por uma xícara de café, a qual aceitei. Adentrei a sala de Jin e lhe contei toda a situação de Jeongguk e tudo oque eu planejava fazer.

— Isso é meio louco, Taehyung. Quero dizer, meio não, isso é completamente maluco! — Jin disse após ouvir tudo.

— Eu sei, eu sei, mas eu realmente não quero vê-lo lá. E os pais dele não querem o tirar de lá. Mesmo que ele tenha mais do que 18, eles o colocaram lá e ele é classificado como um louco perante a sociedade, então ele não pode simplesmente sair de lá. Ele precisa de autorização dos pais ou de um responsável legal, então se eu conseguir a guarda dele, eu serei o responsável legal.

— Ok, do mesmo jeito que sabemos que isso é loucura, eu sei que você não irá desistir até tê-lo fora de lá. — Jin disse.

— Isso mesmo, Jin. E bem, eu sei que estou diante do melhor advogado que eu posso encontrar. — disse lançando um sorriso gentil à Jin.

— Não preciso de tanta bajulação assim, eu já aceitei o caso. — disse revirando levemente os olhos — Ok, qual o nome completo dele? Quem sabe eu já possa ir indo pesquisar algumas coisas.

— Jeon Jungkook. — Jin estreitou os olhos para mim.

— Este nome não me é estranho. — ele disse digitando rapidamente em seu Notebook — Eu sabia! Eu reconheci o nome dele porque o pai dele está com um caso na justiça, parece que por bater no filho mais novo, Hoseok. — arregalei meus olhos, aquilo era um completo absurdo.

— E a mãe dele, não faz nada? — perguntei preocupado com a criança.

— Parece que não, parece que ela está no meio também. Irei ler o caso com mais calma, se isso for verdade e provado teremos mais facilidade com o que você está pedindo. — fiquei empolgado com a fácil possibilidade — Mas Taehyung... - Jin disse chamando minha atenção.

— Sim?

— Se nós conseguirmos isso, você irá ficar com a guarda do pequeno também. E o que eu quero saber é se você está pronto para isso, se está pronto para assumir esta responsabilidade. — travei na cadeira, o que eu queria fazer realmente era uma grande responsabilidade.

．．．