Capítulo sem título 7

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Como combinado, fiquei aguardando Alice na praça de alimentação do outro shopping, passava-se alguns minutos das 11hs quando recebi uma mensagem de Alice, me perguntando se eu estava lá como combinado, disse que sim. Passou-se uns dois minutos quando Alice chegou ao meu encontro, me dando um forte abraço.

Enquanto tomávamos nosso lanche, passamos a conversar mais abertamente, Alice perguntava:

- O que achou de ontem?

- Achei demais!

- Foi muito bom, temos que fazer mais vezes.

- Concordo.

- Ainda bem que agora temos mais tempos sozinhos fora da loja. – Respondeu Alice, levantando as sobrancelhas.

Me levantei na hora e disse:

- Vamos lá pro banheiro!

Peguei meu refrigerante com uma mão, e com a outra agarrei Alice pelo braço, ela também pegou seu suco, e fomos apressados em direção ao banheiro deserto do shopping. Alice ainda mastigava seu lanche. Passos largos não eram o suficiente para Alice, ela se soltou de mim, e com um enorme sorriso no rosto começou a correr em direção ao shopping, pedindo para que eu a segui-se. Chegando lá, infelizmente, havia um certo movimento de pessoas, afinal, estávamos no meio do dia ainda. O enorme sorriso de Alice se tornou de decepção, e minha reação foi a mesma...

Nos encontrávamos derrotados, ver Alice retornando à loja sozinha depois disso foi uma triste visão, mas para driblar qualquer possibilidade de Fábio estranhar nossa ligação. Aguardei alguns minutos, e me dirigi à loja, Fábio apenas aguardava minha chegada para sair.

Assim que seu pai saiu, Alice chamou minha atenção, sorriu, e com um movimento sutil com a cabeça, me apontou para o provador, porém, me senti obrigado a rescusar a oferta de Alice, para evitar quaisquer complicações com o shopping e seus usuários, os lojistas vizinhos, e o conhecimento de Fábio. Alice concordou.

Sempre que nos encontrávamos a sós, o papo era sempre o mesmo, e dessa vez, Alice perguntava mais sobre minhas experiências sexuais.

- Você já transou em outros lugares diferentes? Além de carro e banheiro?

Respondi que sim, dando alguns exemplos, ela parecia se interessar. Fiz a mesma pergunta, mas Alice respondeu negativamente. Ela continuava a fazer perguntas, como o número de parceiras que já tive, etc. Mas a pergunta que mudou completamente nossa relação foi a seguinte:

- Você tem algum fetiche, ou fantasia?

Parei por alguns segundos, mas não consegui pensar em nada específico, fiz a mesma pergunta à ela. Alice se calou por um momento, e disse:

- Vai me achar louca.

Dei risada e disse que não, que poderia confessar à mim seus desejos, e quem sabe, eu não poderia ajudá-la a realizá-los. Alice sorriu e me disse:

- Eu tava pensando... Depois de nossas rapidinhas... Você me deixa ser sua?

Cheguei pertinho dela, sorri, e respondi olhando intensamente em seus olhos:

- A este ponto, acho que já é.

Alice pareceu gostar da resposta, mas disse:

- Não, mais que isso.

Achei que ela dizia sobre oficializar nossa relação com o pai dela, a idéia me deu calafrios... Alice continuou.

- Quero que me domine, quero que me faça sua putinha, quero ser sua escravinha sexual, quero ser totalmente submissa à você, quero que seja meu dono...

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⏰ Última atualização: May 08, 2018 ⏰

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Conto A inocente filha de um AmigoOnde histórias criam vida. Descubra agora