O Filho do Rei - 02.

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O sol que entra pelas imensas janelas de vidro do atelier fazem os cabelos loiros de Mia virarem ouro, a observo concentrada no tecido que está costurando, mas recebo uma chamada de atenção, logo sentindo vergonha, deveria estar trabalhando e não ...

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O sol que entra pelas imensas janelas de vidro do atelier fazem os cabelos loiros de Mia virarem ouro, a observo concentrada no tecido que está costurando, mas recebo uma chamada de atenção, logo sentindo vergonha, deveria estar trabalhando e não tão dispersa como ando ultimamente.

Levanto os meus olhos para me surpreender com a Rainha nos observando, dou um pulo do meu assento, me curvando em sua direção.

— Alteza. — todas as jovens do atelier se curvam também.

— Você estava perdida em pensamentos, Kim Yun? — sua pergunta vem diretamente para mim.

Balanço a cabeça afirmando. Não gosto de como ela se lembra de nossos nomes.

— Amélia. — os olhos grandes e azuis de minha amiga se voltam para os da rainha. — Você poderia me acompanhar?

Sinto o quão aflita Mia fica, mas ela sorri e assente.

— Ah, meu filho mais novo está querendo um novo terno para o baile que ocorrerá semana que vem, Kim Yun você poderia ajudá-lo? — molho os meus lábios, sentindo minhas pernas amolecerem.

— Sim. — eu confirmo.

— Pode ir até os aposentos dele agora mesmo, então. — ela agradece, se despedindo de todas.

— Você é uma grande sortuda, Kinnie. — os sussurros maliciosos de Mia são pronunciados antes dela seguir caminho com a rainha.

Junto todos os materiais que preciso para medir o tamanho de sua roupa e puxo todo o ar que posso.

Conto os passos até os seus aposentos, ignorando o quanto minha garganta está seca.

Duas batidas na porta são o suficiente para ela ser aberta, não sorrio, porque me sinto nervosa.

Será que ele se lembra do que fez? Ou será que havia bebido o suficiente para esquecer até o seu nome?

Não consigo pensar em nada, quando seus olhos brilham em minha direção. Nunca havia visto o tão bonito.

Esse homem não deveria usar branco, não deveria deixar os cabelos escuros caírem para o lado e não deveria sorrir tão sorrateiramente.

Mas, é exatamente isso que ele está fazendo.

— Alteza, sua mãe avisou que gostaria de tirar as medidas para um terno novo, correto?

— Correto. — ele pronuncia a palavra com calma. — Pode entrar.

Aperto os meus olhos assim que a sua porta bate atrás das minhas costas.

— Por onde quer começar? — ele pergunta, parando em minha frente.

— Você pode parar aqui e abrir os braços. — puxo a fita para medí-lo, só então percebo o quanto os meus dedos estão tremendo.

Quando ergo o rosto, ele está me observando, com o canto da boca puxado em um sorriso debochado. Me aproximo, para tirar as medidas.

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