O Filho do Rei - 04.

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Se eu começar a fazer as coisas que ele quiser, serei mandada até o meu fim e eu não nasci para obedecer regras, pelo menos não desse modo, ele pode ser lindo, indecente e fazer meu rosto ruborizar com cada risadinha de canto, mas eu não vou fazer...

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Se eu começar a fazer as coisas que ele quiser, serei mandada até o meu fim e eu não nasci para obedecer regras, pelo menos não desse modo, ele pode ser lindo, indecente e fazer meu rosto ruborizar com cada risadinha de canto, mas eu não vou fazer tudo que ele quer.

Minhas obrigações são servir aos pedidos da rainha, pedidos extremamente voltados para o atelier de costura.

— Você voltou tarde ontem. — sussurro para Amélia, enquanto bordo com linha vermelha uma peça branca.

— Voltei logo depois de você. — suas palavras chamam a minha atenção.

— Eu não sai do quarto. — tento mentir, mas seu sorriso entrega que ela sabe muito bem que o que aconteceu foi totalmente o contrário.

— Eu nunca confundiria o jeito que você olha para os lados, sempre desconfiada. — ela solta uma risada. — Tudo bem, não precisa me continuar onde foi, isso só me deixa mais curiosa sobre as coisas que anda fazendo sozinha, posso descobrir sozinha.

— Não estou escondendo nada, apenas sai para tomar um ar fresco.

— Quem é o homem? — ela me questiona, chegando perto suficiente para que eu possa ler os seus lábios.

Aperto os meus olhos. Estou tão cansada de continuar mentindo. Odeio mentiras.

— Existe um homem, mas não desse jeito que está pensando.

— Não creio que está me contando algo.

— Esse homem é um pouco importante e agora está enchendo toda a minha paciência, porque sei algumas coisas sobre ele que ninguém deveria saber. — minha língua parece ter vida própria, sei o quanto estou errada em sair contando isso para ela, mas não consigo me conter.

— Um pouco importante para quem? — ela franze a testa, seu sotaque se acentuando com mais força, escondo a minha risada porque me sinto nervosa

— Importante para todo o reino.

— Santo Deus, está se relacionando com o rei? — ela quase eleva seu tom de voz, eu a afasto.

— Está fora de si?

— Me desculpe, eu achei que talvez fosse ele, não consigo pensar em nenhum homem importante para o reino que não seja o rei. — ela faz uma pausa, pequena, mas suficiente para entender de quem estou falando, seu queixo quase caí.

— Por favor, podemos conversar depois sobre isso?

— O príncipe, Kim Yun? Santo, santo, santo, o príncipe.

— Fique quieta.

— Deus, vocês já se beijaram? — ela sussurra, tão baixinho que demoro para entender a sua curiosidade.

Eu engulo em seco.

Já e foi muito bom.

— Não, ele só está me cercando, não quero nada com ele.

O Filho do ReiOnde histórias criam vida. Descubra agora