O Filho do Rei - 08.

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Aperto os meus olhos quando ele aperta o seu corpo contra o meu e beija minha clavícula, já fazem alguns longos minutos que estamos nessa situação, sentindo um ao outro e eu juro que nunca senti nada tão especial em toda a minha vida

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Aperto os meus olhos quando ele aperta o seu corpo contra o meu e beija minha clavícula, já fazem alguns longos minutos que estamos nessa situação, sentindo um ao outro e eu juro que nunca senti nada tão especial em toda a minha vida. O modo como seus lábios deslizam pela minha pele e suas mãos seguram o meu corpo próximo do seu, deixam minha pele formigando.

Nós estamos completamentes vestidos, mas eu sinto como se não estivesse. O calor que estou sentindo é suficiente para que tenha vontade de me jogar em um lago tremendamente gelado. Mas, ele me impede de ir enquanto sussurra o quanto ele me quer bem perto.

Esse homem é um pecado em forma de pessoa e eu sou tão burra ao ponto de estar cometendo isso mais de uma vez.

Uma batida na porta chama a minha atenção, ele parece não ouvir enquanto cobre os meus lábios com os seus e enrola as suas mãos nos seus cabelos, eu seguro os meus dedos na sua camiseta com força.

— Jongin. — eu sussurro, chamando sua atenção, ele puxa o seu sorriso de canto, me observando com atenção, sinto minhas bochechas ficarem vermelhas. — Há alguém na porta, eu ouvi batidas.

— Sim? — ele ergue o pescoço, alterando o som da voz, do outro lado a pessoa fala.

— Senhor, seu pai solicitou a sua presença no seu escritório.

Observo a expressão de Jongin mudar, enquanto ele afunda seu rosto em meu pescoço, soltando o ar de forma rápida.

— Acho que devo ir. — eu sussurro, ele se move com pressa, trazendo o seu rosto para perto do meu.

— Ou poderia ficar aqui.

Ele sorri, encantadoramente, mal consigo controlar as minhas mãos.

Como vou me importar com as consequências quando ele sorri para mim desse jeito doce e me beija como se eu fosse a coisa mais importante da sua vida? O conforto que sinto quando ele me abraça é tentador e eu me odeio por simplesmente gostar demais do que ele me faz sentir.

— Eu volto rápido. — ele sussurra, se afastando. — Caso quiser ficar por aqui.

Oh meu Deus.

Não, não, não.

— Eu tenho que ir também. — murmuro, o vendo sumir para dentro do seu closet, voltando com uma camiseta social da cor preta, ele para em minha frente.

— É realmente uma pena que não pudemos continuar. — ele se inclina, puxando meu rosto para perto do seu com calma, em engulo em seco.

— Príncipe! — o homem do outro lado grita. — Seu pai solicitou sua presença com urgência.

Um frio se instala em minha barriga no momento que minha mente começa a puxar as possíveis coisas que podem ter acontecido para que o Rei queria falar urgentemente com Jongin.

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