O Filho do Rei - 13.

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A tensão percorre todo o meu corpo e tudo que eu faço é puxar o ar, o sinto pelos os meus pulmões e não faço nada além de deixar o ar ir

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A tensão percorre todo o meu corpo e tudo que eu faço é puxar o ar, o sinto pelos os meus pulmões e não faço nada além de deixar o ar ir. Os outros estão olhando para mim, a cada passo que eu dou.

Atravesso os corredores do castelo em passos largos, me afastando dos sussurros carregados de julgamentos que estou recebendo, ouço coisas que me machucam e estou tão farta quando bato na sua porta que mal contenho as minhas lágrimas.

Promíscua e interesseira foram as palavras que mais ouvi hoje, ontem e anteontem, desde de que tudo começou, desde que fui vista no quarto de Jongin, desde que eu descobri que estou gerando uma vida dentro de mim.

Eu nunca quis as suas riquezas ou o seu título, mas eu quis o seu amor e agora estou sofrendo por isso.

— O Príncipe está ocupado e não pode recebê-la. — uma voz amarga soa por trás das minhas costas, um dos guardas me observa com ordem vibrando de si, como quisesse que eu me afastasse o mais rápido possível.

Eu limpo as minhas lágrimas, sentindo o meu corpo tremer ao meio de tantos sentimentos.

— Tudo bem, eu só .. — eu respiro fundo, diante dos seus futuros julgamentos.

— O que está fazendo aqui? Esse é o corredor é proibido.

Eu engulo em seco.

— Eu só precisava vir medir a altura do Príncipe para uma nova vestimenta, trabalho no atelier da Rainha.

Não me surpreendo ao perceber o quão péssima pareço com as minhas mentiras.

— Você parece ofegante, como se tivesse corrido muito.

Eu dou dois passos para trás, até bater com força minhas costas na porta de Jongin.

Imediatamente os meus pensamentos vão para o bebê que estou carregando e na sua saúde, caso descobrirem que estou esperando um filho dele as coisas podem ir por água a baixo e a vida do meu filho pode correr perigo.

E eu estaria mentindo outra vez se o corpo de Jongin não aparecesse no corredor, eles arruma a blusa preta que está usando criando uma expressão de confusão ao ver eu e um dos seus guardas frente a frente. O brilho dos seus olhos nunca muda.

— Boa tarde, Kim Yun. — a voz de Jongin soa, recebendo a atenção do guarda, eu respiro fundo, o encarando. — O que está havendo aqui?

— Essa menina estava aqui em frente a sua porta e eu pensei de alguma forma pudesse estar aqui sem permissão.

Jongin balança a cabeça, trazendo a sua mão até a minha, sinto os seus dedos se entrelaçando nos meus e a expressão do guarda se tornar mais carregada de confusão.

Engulo em seco.

— Ela está comigo e a próxima vez que vê-lá aqui em frente, abra a porta para que ela possa ficar em segurança do lado de dentro.

O Filho do ReiOnde histórias criam vida. Descubra agora