O Filho do Rei - 09.

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Sinto meu rosto ruborizar quando vejo seu corpo se movimentar atrás do meu, ele sussurra bem baixinho:

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Sinto meu rosto ruborizar quando vejo seu corpo se movimentar atrás do meu, ele sussurra bem baixinho:

— Você é linda demais e aposto que acha que não. — eu abafo a vontade de beijá-lo, me inclinando e pegando um pouco de bebida. — Se não houvessem outras pessoas aqui ..

A frase fica no ar quando eu me apresso a me afastar com rapidez, as pessoas estão nos observando, elas não podem pensar que estamos juntos, elas não podem pensar nada, mas ele está dando motivos, se aproximando em uma festa recheada de gente só para dizer este tipo de coisa.

Pelo amor de Deus, eu não sei lidar com ele, eu simplesmente não sei.

— De quem está fugindo? — Amélia tampa minha visão, sorrindo.

— De ninguém, só preciso ficar focada no que estamos fazendo aqui. — ela parece perceber de quem estou fugindo quando inclina o rosto por cima do meu ombro e abre um caloroso sorriso.

— Ele é realmente muito atrevido. — ela volta os seus olhos para os vestidos, eu ainda estou tentando controlar a minha respiração. — Ele está sorrindo com diversão, caso queira saber.

Eu não quero.

Não entendo o que está acontecendo quando casais começam a se formar e tomar conta do baile, uma melodia mais calma e lenta começa a ser tocada pelos musicistas, eu dou dois passos para trás quando um homem se curva em minha direção, provavelmente não sabe que trabalho aqui, ele sorri.

— Me daria a honra de dançar com você? — ele sussurra, eu respiro fundo, Mia sussurra que devo aceitar, mas eu sei bem o que ela está pensando, sei bem onde ela quer chegar, sei que bem quem ela quer ver saindo fora das regras.

Não sou eu, é ele. Ela quer saber até onde ele vai por mim, até onde ele se arriscaria, mas eu sei que ele não se importa tanto assim.

— Eu não posso, desculpe.

— Você não sabe dançar? — ele me questiona, eu levo o meu olhar pelo salão, o procurando, até encontrá-lo dançando com uma das damas da alta sociedade, seus cabelos são dourados, e ela é muito mais alta que eu, tenho vontade de me bater, se importar demais sempre acaba em desapontamento.

— Sei sim e estou mudando de resposta. — me curvo em sua direção também. — Caso ainda queira dançar comigo.

— Eu ainda quero. — ele sorri e eu o sigo até o meio do salão, encostando os meus dedos nos seus quando nos movimentamos. Meu peito se move incontrolavelmente quando eu o avisto olhando para mim, tento prestar atenção no que o homem está me falando, mas eu não consigo, porque seus olhos estão olhando para mim e eu juro que parecem ter poderes pelas sensações que me causam.

Eu engulo em seco quando a música acaba e uma mais divertida começa a soar, peço desculpas por estar me afastando ao homem e sumo dali, em passos apressados pela porta dos fundos, meu coração desesperado e minha mente sem entender o que está acontecendo, meu corpo sendo tomado por sensações que carregam ira e talvez até ciúmes e outra que não consigo descrever completamente, mas revira o meu estômago e me causa arrepios.

O Filho do ReiOnde histórias criam vida. Descubra agora