Angel With A Shotgun (malec)

The Mission

- Alexander Lightwood, Daddario de nascença. Seus pais o abandonaram após descobrirem que o garoto era gay, vai fazer 18 anos. Sem amigos, sem irmãos, trabalhando de garçom e guardando dinheiro para comprar um apartamento. Ele vai falhar e cometer suicídio dia 28 de novembro de 2019. O anjo enviado nessa missão deve adota-lo antes que complete 18 anos e o trata-lo como um filho.

Magnus ouvia tudo que o seu chefe lhe falava. Aquele menino poderia ser a sua próxima missão. Ele sempre completava as suas missões com êxito. 

Magnus era um anjo, tinha mais de 400 anos de idade, as vezes vivia entre humanos mas preferia ficar no céu. Ele não entendia humanos e não gostava deles, todos eram sentimentais e eles matavam seu próprio povo, sua própria família. Eles eram monstros.

Magnus estava completando 450 anos, ele já deveria ter escolhido sua missão a 50 anos mas nenhuma lhe chamou atenção. Elas sempre eram algo como "resgate um bandido e o salve do crime" ou "Impeça tal humano de assaltar aquele local". Magnus estava cansado das mesmas coisas de sempre. Ele decidiu mudar seu tipo de missão. Ele era um dos anjos mais grande e admirável do céu. Sempre com sua cabeça no trabalho e nunca foi "enganado" pelos humanos. "Enganado" era quando um anjo se envolvia com um humano, romanticamente ou sexualmente. Isso era a regra número um do céu: nunca, de qualquer maneira seja enganado por um humano. Anjos não tem sentimentos, apenas compaixão e a vontade de fazer justiça para os merecidos. No entanto, anjos não sentiam carinho, nem desejo e muito menos amor. Principalmente amor.

Magnus encarou a fixa do humano, Alexander Daddario ou Lightwood. Magnus achou que poderia tentar. Ele poderia passar 50 ou 60 anos ao lado de um humano já que para os anjos o tempo era diferente. Anos se pareciam como meses, e meses como dias. A punição para um anjo que se envolve com um humano é uma ida diretamente para o inferno. Infringir uma regra do paraíso era o maior pecado do céu. Depois que um anjo vai para o inferno ele pode sair de lá. Mas sempre será um anjo caído, um demônio. A partir do momento que o anjo é proibido no céu ele se torna um demônio, alguns conseguiam continuar com suas asas outros a perdiam. Voar era uma das coisas que Magnus mais gostava sobre ser um anjo, não podia perder suas asas.  Magnus nunca havia impedido um suicídio, dessa vez ele tentaria.

- Eu quero o rapaz. - Disse Magnus.

- Você tem certeza? - perguntou Castiel, seu chefe, ele parecia ter preocupação em seus olhos. Magnus estranhou, para alguém sempre tão calmo.

- Se ele disse que quer o trabalho, ele ficará com o trabalho. - Disse Uriel, o chefe de Castiel e segundo em comando no céu.

- Como quiser - Disse Castiel. Magnus gostava dele, era um bom anjo. - Você começa hoje. Agora, na verdade.
 
- Agora? - Perguntou Magnus confuso.

- Sim, o aniversário do garoto está próximo. Você precisa se apressar.

- Onde ele mora? - Perguntou Magnus, abrindo suas asas.

- Nova York. Vá, todos os preparativos estão prontos. - Disse Uriel. Magnus não gostava dele. Ao contrário de Castiel, Uriel era cruel.

- Magnus! Espere. - Chamou Castiel. Magnus e Castiel se afastaram de Uriel e Castiel falou baixo. - Tome cuidado.

- Por que? É apenas um garoto. - Magnus falou. - É como todas as minhas outras tarefas.

- Só... tome cuidado. Você pode... Se apaixonar. - Disse Castiel. Magnus notou que ele não usou a palavra "enganado". Magnus já foi humano e por isso entendia a preocupação de Castiel, mas isso foi a muito tempo.

- Anjos não tem sentimentos, Castiel.

- Nem todos. Nós dois já fomos humanos, tome cuidado para não voltar a ser como era antes. Você sabe onde isso vai te levar. - Castiel sussurrou. - Boa sorte.