Capítulo 1- O que é amor?

12.4K 948 1.4K
                                    


O mundo é complexo e misterioso, cheio de mistérios e surpresas que os homens ainda não descobriram, também é um lugar sombrio e terrível onde as trevas perduram

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O mundo é complexo e misterioso, cheio de mistérios e surpresas que os homens ainda não descobriram, também é um lugar sombrio e terrível onde as trevas perduram. Mas o que é o mundo? Seria só isso? Ou existe muito mais?

Para as crianças, o mundo é um lugar mágico feito de algodão doce, onde todos os sonhos são possíveis.

Para os adultos, o mundo é um lugar frio que deixa cicatrizes, eles acreditam que a realidade seja dura.

Para os idosos, o mundo está louco, afinal de contas, para onde foi toda a educação dada em sua época?

Mas, e para os adolescentes? Humanos a base de hormônios, passando pela fase mais louca, confusa e quente de suas vidas? Onde escolas, além de ensino, é um meio social, para amigos, namorados, "peguetes", todos os relacionamentos.

Nesse momento, Hinata Shoyou pensava nisso, pensava em como estava confuso, não somente com a matéria, ou o que comeria no jantar, se perguntava sobre o amor, o que seria o amor? Hinata não sabia. Nunca havia nem sequer se apaixonado ou sentido atração por uma garota, imagina amar.

Para Hinata, a palavra amor era muito forte, a palavra em si não era nada demais, porém todos os sentimentos envolvidos neste processo, isso amedrontava Hinata, ele tinha medo de amar, mas acima disso, tinha medo de não conseguir amar alguém, medo de permanecer solteiro.

O sinal soou e Hinata se aliviou, ele normalmente se perdia nesse pensamento durante o período de aulas, então o sinal tocar avisando que as aulas haviam se encerrado era um alívio.

Hinata saiu agitado pela porta, indo em direção ao vestiário, animado para começar a treinar.

                                                                                          __x__

Porém não apenas Hinata pensava em amor. Kageyama era outro exasperado em busca de respostas, não porque queria um relacionamento, longe disso, achava que apenas perderia tempo tendo que paparicar uma garota, mas algo o fazia duvidar, se ele conseguiria passar o resto de sua vida só, resistir o tempo todo, tendo que estar só até mesmo quando desabasse em lágrimas.

Além de não querer estar só até a morte, Kageyama também queria entender, queria sentir, sentir as borboletas no estômago, o coração acelerado, sentir felicidade só de ver a pessoa, sorrir com ela, ele queria entender quando o assunto era amor, poder dizer que sabe o que está dizendo, ele queria amar.

Pensava nisso de vez e quando, mas tem se tornado mais frequente. Ele já se apaixonou, mas amar é diferente. Ele nem aguentava a menina, apenas a achava atraente. Mas faltava algo. Não era ela. Não era ela quem ele queria.

Esses pensamentos lhe renderam uma bolada na cabeça. Ele estava desatento, e acabou não percebendo a bola vindo em sua direção.

- Tudo bem, Kageyama? – Perguntou Suga parecendo preocupado.

-Sim, estava distraído, desculpem-me.

- Kageyama, acompanhe o Suga até o vestiário. – Disse Daichi.

Mesmo que a contragosto, o moreno o obedeceu e foi atrás de Suga.

- O que está te preocupando? – Perguntou Suga.

- Como?

- Eu e Daichi achamos que precisa de ajuda com algo, gostaria de saber o que. -Explicou a Kageyama.

- Não é nada.

- Pode contar comigo, seu segredo estará guardado!

- Por que faria isso?

- Não é à toa que sou considerado "a mãe do grupo". – Explicou Suga.- Vocês são os meus pequeninos bebês corvos e eu quero protege-los, estar ali.

- É que... – Kageyama sentou e Suga o acompanhou. – O que é amar?

Suga de início se surpreendeu, mas logo sorriu e respondeu Kageyama:

- Por quê se interessa?

- Não quero acabar só. Quero amar. Quero sentir meu coração acelerar, minha cabeça enlouquecer, sentir meu mundo acabar e começar só de ver a pessoa, eu quero. Mas eu não consigo. – Disse encarando o chão. Ele se sentia envergonhado.

-Kageyama. Olhe para mim. – Disse Suga. Kageyama obedeceu. – Isso é lindo! Mas, não é assim que funciona. Você vai amar, quando achar a pessoa certa, aquela que te faz sorrir e chorar apenas por existir, mas não vai ser na hora que bem desejar.

Kageyama sentia seu corpo pesar, era como se tivesse levando o conselho de mãe.

- Ela pode estar mais perto do que imagina, só tem que dar uma chance!

Kageyama apenas balançou a cabeça, tinha medo de chorar se pronunciasse alguma palavra.

As Diferentes ReaçõesOnde histórias criam vida. Descubra agora