Capítulo 2- As estrelas são lindas!

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Nos treinos, Kageyama voltou a ter foco, mas com Hinata as coisas continuavam parecidas, suas notas ainda eram baixas, seu desempenho ruim, não prestava atenção nas aulas, exceto algo. Talvez fosse o ritmo de seu coração.

Sempre que Hinata ia dormir, seu peito palpitava, quando acordava e pensava em ir à escola também, mas principalmente nos treinos, seu coração parecia um tambor.

Ele sempre sorria, mas estava mais frágil, chorava por nada e o pior, era de felicidade, ele não entendia, o que estava acontecendo consigo?

Hoje era mais um dia comum na escola, o treino havia acabado de terminar, estavam limpando a quadra, quando acabaram, foram embora. Mas não todos, Hinata ficou.

Hinata precisava acalmar o seu coração. Ele trocou de roupa no vestiário, respirou fundo e saiu da quadra, sentou na escada e começou a olhar as estrelas.

Se assustou ao perceber alguém do seu lado.

- No que está pensando? – Perguntou Kageyama.

- As estrelas são lindas.

- Boa observação, se quiser me contar no que pensa ao vê-las, à vontade.

- Essas estrelas, elas são como nós, uma em milhares. Todos tem uma alma gêmea e as vezes penso aonde estará a minha.

- Não acredito nisso. Para mim não existe par destinado. – Ele desvia o olhar para poder ver Hinata. – Acho que nós que construímos o amor.

-Isso é...

-Ridículo? – Disse Kageyama.

- Não! Isso é lindo. – Disse Hinata, agora olhando o rosto de Kageyama.

Estavam os dois se olhando, iluminados apenas pelo luar, o sereno trazia uma boa sensação em seus corpos, seus corações batiam um pouco fora do ritmo.

- Kageyama.

- Eu.

- Gosta de alguém?

- Não. Gosta de alguém?

- Acho que não.

- Como "acha"?

- Meu coração tem batido muito rápido, tenho chorado de felicidade, sinto que estou me apaixonando, mas não sei por quem.

- Entendi.

Um silêncio não muito agradável se instalou.

- Como está seu coração agora? - Sussurrou Kageyama cortando o silêncio.

- Acelerado.

- Interessante.

-E... E o seu?

- Parece que vai sair pela minha boca.

Hinata suspirou.

- Kageyama, estou me sentindo tão bem ao seu lado.

- Também me sinto assim, Hinata. Estou segurando um sorriso besta.

- Kageyama, o que faria se um garoto dissesse que gosta de você? – Perguntou Hinata curioso.

- Eu o rejeitaria.

- Por quê?

- Você disse um garoto, ou seja, é um garoto qualquer.

- E se fosse o garoto?

- Se eu gostasse dele, o chamaria para sair.

Silêncio.

Hinata reuniu toda a coragem que tinha, sentia que precisava dizer aquilo.

- E-E se o ga-garoto fosse ruivo?

- Ele seria baixinho também? – Perguntou Kageyama "entrando na onda".

- Sim.

- Teria olhos castanho?

- Sim.

- Um amor muito grande pelo vôlei?

- Sim.

- Ele estaria começando a se apaixonar por mim?

- S-Sim.

- Então sim, eu com toda certeza o chamaria para sair.

Kageyama se aproximou de Hinata. Estavam olhando os olhos, um do outro.

- Mas ainda falta duas coisas para eu poder realmente sair com ele. Quer saber quais são?

- Sim.

- A primeira, é que ele teria que ter seu nome. – Escapou um suspiro dos lábios de Hinata. – A segunda, é a mais importante...

- Qual é a segunda?

- Ele teria que ser você...

Hinata estava ruborizado, seu corpo exalava desejo, queria o Kageyama, queria que ele o beijasse ali. Kageyama não estava muito diferente, seu corpo implorava por isso.

- Hinata.

- Eu.

- Eu posso te beijar? – O corpo de Hinata se arrepiou e ele estremeceu.

- Pode.

Kageyama acariciou seu rosto, roçou os lábios nos do outro e finalmente os selou em um beijo calmo.

- Vamos Hinata. – Disse Kageyama. – Vou te acompanhar até em casa.

O ruivinho sorriu.

As Diferentes ReaçõesOnde histórias criam vida. Descubra agora