Poema nº1

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E com a grande imensidão azul prestes a mergulhar nele, o pobre marinheiro não pensou, não pulou. Inerte, inexistente. Importante? Talvez para alguém. No vai e vem da maré nada tem valor. Não havia um porquê, uma razão para não se deixar beijar o oceano. A ideia de afundar lhe parecia tentadora. Mas permanecia lá, parado, olhando para a imensidão azul, tão intocada e misteriosa quanto ela mesma.

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