Crônica nº1

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Nenhuma história de amor costumava ter graça ou fazer o menor sentido. Era tudo breve e passageiro. A realidade tinha muito mais a ver com ela. Fria. Seca. Direto ao ponto. Não gostava de clichês. Nem de declarações. Considerava-se independente de contato humano de qualquer modo. Era inútil e só a traria problemas.
Mas com o tempo ela abriu os olhos e percebeu que ter o coração resistente não queria dizer que não podia amar. E ela se apaixonou. Repetidamente. Não por apenas uma pessoa ou uma coisa. Ela amou a vida e cada um que a fazia mais bonita. Amou o céu e a terra, o sol e a lua. Amor plena e loucamente, e assim viveu até que seu amor se tornasse infinito.

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