Pensamento:
Ja se passaram 2 dias desde que fomos até a casa de Ângelo, nós todos estamos muito pensativos em qual seria o próximo passo para a nossa investigação. A cada dia os assassinatos da cidade só aumentam, a cada dia eu fico mais e mais curiosa. Nunca me senti assim, sempre minha atenção era estudo, estudo, estudo, e agora tudo que vem na minha cabeça é, investigação, investigação, investigação.
As palavras de Ângelo ainda permanecem bem claras na minha cabeça, mas, de alguma forma, não me fazem recuar, e sim, querer vasculhar essa história ainda mais.
Tudo bem, podemos estar pirando,ou fazendo dessa " investigação " apenas um passa tempo. Talvez essa escola esteja abandona, só pelo mesmo motivos de tantas outras estarem, mas é tão emocionante e intrigante essa história.
Nunca, definitivamente nunca me senti atraída por algo do tipo.
Meu sonho era simples, me formar na faculdade, e ser uma boa médica, ou uma boa psicóloga, ainda não tinha escolhido.
Agora... Eu acho que essa história de investigar parece um tanto interessante.
OK, somos um bando de adolescentes,que talvez estejam se metendo em uma grande confusão, mas quer saber, eu gosto disso.
...
Já na escola, não totalmente preparada pra mais um dia de aula. Espero o sinal da última aula antes do intervalo.
Quando o sinal toca, fomos eu, Lydia, Théo, e J.P para nossa mesa de sempre.
J.P sempre com o seu celular, Lydia com seu brilho labial, e Théo, que fica, como sempre, olhando os meninos do futebol, descretamete.
Olho ao redor do pátio, que esta movimentado, cheio de pessoas conversando, brincando, e rindo. Meus olhos passam rápido por todos, e param, justamente, em Thomas Reymond.
Eu o fico olhando por mais algum tempo, quando ele percebe o meu olhar congelado, e me olha também, seu rosto sem nunhuma expressão. Ele está com um novo livro, nem acredito que prestei atenção nisso.Fico meia sem graça, e desvio meu olhar, mas, percebo que ele não deixou de me olhar.
Eu preciso me controlar para não ficar vermelha, tenho que esquecer que ele está me olhando.
Eu: - Iai? Vocês tem alguma ideia do nosso próximo passo na investigação? - pergunto.
Lydia: - Também estou curiosa sobre isso, mas não pensei em nada.
Théo:- Aham - Théo fala ainda olhando os meninos do futebol.
J.P: - Vamos até a casa de Ângelo.
Théo que estava concentrado em olhar meninos, voltou sua atenção para nós.
Théo: - Oque? De novo? Ir na casa daquele senhor que é extremamente assustador?
Lydia: - Também não entendi. - confusa.
J.P: - Bom, pelo que Lydia falou das fotos, agora temos algo que prove que ele sabe sobre a escola mais que qualquer um.
Lydia: - E se ele não quiser falar? Ele tem o direito de não querer.
Eu: - Se ele não quiser falar, vamos até a escola abandonada!
Théo: - Fazer oque lá?
J.P: - Procurar por pistas!
J.P fala antes de mim, parecendo até que aviamos combinado tudo.
Théo: - Isso parece coisas de filme.
Lydia: - É, será mesmo que vai ter algo lá?
Théo: - Gente, vocês enlouqueceram?!Não podemos ir lá.
J.P: - Se não tiver nada lá, pelo menos tentamos algo. E, podemos ir lá sim, é um lugar abandonado.
Eu: - Tudo bem, então é isso, vamos na casa do Ângelo.
Théo: - Droga, eu não trouxe meu taco.
Lydia: - Relaxa Théo, ele não vai fazer nada.
Depois que as aulas terminaram, nos dirigimos até a casa de Ângelo, diferente da última vez, ele abre a porta logo depois de Lydia bater na porta.
Ângelo: - Oque vocês querem novamente?
J.P : - Podemos entrar?
Ângelo fica calado por um tempo.
Ângelo: - Entrem!
Antes de entrarmos ele olha para fora procurando por algo, talvez alguém, que esteja espionando.
Ângelo: - Sentem. Oque procuram aqui?
J.P: - Informações sobre a escola abandonada!
Ângelo: - Ja disse que não sei de nada.
Lydia aponta para a parede onde tem fotos da misteriosa escola que viu da última vez. Mas, as fotos que tinham lá ja aviam sido retiradas.
Lydia: - Onde estão as fotos?
Ângelo: - Que fotos?
Lydia: - As fotos da escola.
Ângelo: - Não sei do que está falando.
Lydia: - Tinha fotos ali, tenho certeza.
J. P: - Você deve ter retirado!
Ângelo: - Não, não tem fotos ali, nunca teve.
Eu: - Esta com medo de alguém.
Ângelo: -Não, não estou.
Eu: - Se importa tanto assim com nossas vidas?
Ângelo: - Oque? - confuso.
Eu: - Oque quis dizer da última vez antes de fechar a porta na nossa cara?
Ângelo: - Olha, eu falei aquilo por impulso.
J.P: - Não pareceu, tava bem sério, e com firmeza no que dizia.
Ângelo: - Parem de investigar isso!
Lydia: - Não vamos parar!
Ângelo: - Eu tenho algo importante pra fazer, se me dão licença.
Théo : - Você sempre fala isso, oque tem de tão importante?
Ângelo: - Saiam!
Eu: - Se você não vai nos ajudar, então vamos até o local da escola, e vamos entrar!
Ângelo me olha com uma cara assustada, parece não gostar da ideia de ir até a escola.
Ângelo: - Vocês não podem!
J. P: - Porque não?
Ângelo: - Ouçam, eu vivi um bom tempo pra saber que curiosidade, as vezes, causa problemas.
Théo: - Bota tempo nisso!
Lydia: - Se você ajudar, talvez não teremos tanto problemas assim.
Ângelo: - Não da!
Lydia: - Não da? Você não quer.
Ângelo: - Não posso.
Nos viramos para ir embora, Ângelo pega meu braço, eu me viro.
Ângelo: - Escute menina, vocês são corajosos, mas, não cometam essa burrada de ir até... " aquele lugar".
Eu: - Oque tem lá?
Ângelo: - Não sei.
Ele me larga, se vira, e fecha a porta lentamente.
Théo: - Ohara, vamos!
Eu me me Afasto da porta, e vou até Théo.
Lydia: - Ta, o próximo passo é ir até a escola misteriosa?
J. P: - Eu, não sei.
Eu: - Vamos deixar pra amanhã.
Théo: - Ta!
Lembro das palavras de Ângelo, ele parecia que estava com medo. Ele queria nos proteger, mas, de que, ou melhor, de quem?!
Meio distraída me esbarro em uma pessoa.
Thomas: - Ei.
Eu: - Me desculpe.
Thomas: - Estava no mundo da lua?
Eu: - Eu... Eu, estava.
Thomas : - Pensando em que?
Eu: - Uma coisa misteriosa.
Thomas: - Ah, bom, é, você estava me olhando no intervalo né?
Eu: - EU? Não, não, não, eu estava olhando pra todos no recreio.
Eu estava ficando vermelha rapidamente, meu coração estava acelerado.
AI MEU DEUS, SE CONTROLE OHARA.
Thomas abre um belo sorriso no rosto, ai céus, ele estava brincando comigo novamente.
Thomas: - Fique tranquila, eu estava brincando -(sorriso)
Eu: - Você sempre faz isso com as pessoas?
Thomas: - Isso oque?
Eu: - Deixa as pessoas com vergonha.
Thomas: - Bom, quem não deve não teme.
Eu: -(suspiro) (sorriso)
Thomas: -Qual é a tal coisa misteriosa que você tava falando?
Eu: - É...
Thomas: -Pode falar... Se quiser.
Eu: -Uma escola abandonada.
Thomas: -Oque tem essa escola?
Eu: -O número de mortes aumentaram, apartir do momento que essa tal escola foi fechada.
Thomas: -Isso me parece só coincidência.
Eu: -Também achava isso, até ir a uma casa de um antigo morador que estava lá quando a escola foi fechada.
Thomas : -E ai?
Eu: -E ai, que esse morador, não quer, de jeito nenhum que ninguém se aproxime da escola.
Thomas: - Curioso!
Eu: - Muito.
Thomas pareceu bem interessado no assunto.
Thomas: -Então quer dizer que você ta investigando?
Eu: - É, estranho né?! -(sorriso)
Thomas: -Posso ajudar se quiser.
Eu: - Ta brincando comigo outra vez?
Thomas: -Não, não - (sorriso)
Eu: - Nossa, ta bom.
Thomas: -Legal.
Nossos olhos se encontraram, profundamente, ninguém ousou desviar, até porque, eu não conseguia. Ali estava eu, diante daqueles olhos verdes claros impenetráveis.
Thomas: - Ta, eu vou indo então. (Sorriso).
Eu: - Ta, então a gente se vê amanhã na escola?
Thomas: -(sorriso) Ta bom, a gente se vê amanhã.
Ele se vira, andando mais para frente ele olha para trás, me mostra mais uma vez seu sorriso, e se vira novamente.
Eu não posso acreditar que eu perguntei aquilo para ele, " A gente se vê amanhã na escola? ", oque esta a vendo de errado comigo, que vergonha, ele vai ficar quieto no canto dele amanha, é claro que não vamos nos falar.
Cheguei em casa, me arrumei, e fui assistir minha série. Hoje foi um dia extremamente animado.
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Chrisdale
Mystery / ThrillerHaymora Ohara é uma menina muito bonita,ela não conheceu sua mãe,pois ela faleceu em seu parto,desde então vive sozinha com seu pai,até que seu pai é promovido para trabalhar em um cargo muito melhor,porém,em outra cidade,eles se mudam para uma cida...