Capítulo VI

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Olá leitores!

Espero que estejam todos bem e ansiosos por mais um capítulo. Eu sei que estou atrasada com vocês, devendo capítulos de Sydney e Destino a Dublin, mas a vida tá corrida demais. Mil e uma coisas na faculdade e, além disso, eu estava (estou) passando por um bloqueio criativo muito grande.

Também tive um problema com o meu celular (os capítulos estavam nele e não no pc) e perdi uns capítulos (que foram muito suados pra fazer porque não tá fluindo pra mim ultimamente) de Destino a Dublin.

Perder esses capítulos me deixou muito triste porque não tô conseguindo reescreve-los. Acabou interferindo nessa história aqui também. Mas eu NÃO VOU ABANDONAR A HISTÓRIA! Assim que esse bloqueio criativo passar eu vou focar nela.

Essa história linda que é Sydney está chegando ao fim. Sydney faz parte de uma série de contos que pretendo fazer, todos ambientados em um país diferente. Inicialmente não deveria passar de dois capítulos (assim como é Roma, o primeiro conto da série, inclusive, leiam Roma é um conto bem leve e romântico). Mas Sydney ganhou um caminho diferente e acabou ganhando mais capítulos, porém tudo que é bom um dia acaba, né! E Sydney tá chegando ao fim, esse é o penúltimo capítulo amores.

Não fiquem tristes, nosso casal terá um fim muito especial como eles merecem.

E logo, logo — alerta SPOILER — viajaremos para Tóquio.

Beijos e obrigada pelo carinho, votos e leitura da história!!!

PS.: Sem correção pode conter erros ortográficos.

Boa leitura.

• Solange •

A noite passada foi terrível. As acusações e ofensas de Chris me deixaram acordada a noite toda me revirando na cama repassando tudo. De onde Chris tirou aquela história de caso com Michael? Isso não faz sentido algum, mas eu conheço o Chris e ele não estava mentindo, de algum jeito, para ele aquela história era verdadeira.

Então Michael teria mentido esse tempo todo, será? Meu Deus, não! Não! Ele foi um grande amigo, me ajudou quando sofri um aborto, nós conhecemos a anos e somos amigos ele não seria capaz de uma armação dessa. Não, definitivamente, não.

O dia já está amanhecendo e meus pensamentos não saem de Chris, de alguma forma sinto que ele precisa de mim. Meu coração está apertado e cada segundo mais preocupado. Olho o celular em cima da escrivaninha e penso várias vezes se devo ligar para ele. Chego a pegar o telefone, porém não tenho coragem de discar o número. Os minutos se transformam em horas, os pensamentos ainda me rodeiam. A imagem de Chris ajoelhado com o rosto banhado em lágrimas com olhos de incredulidade enquanto relembrava os acontecimentos dos últimos anos está me atormentando.  

Como foi que o amor se transformou em ódio. Como é possível odiar e amar ao mesmo tempo e com tanta intensidade. Eu não posso admitir amar um homem que me jurou ódio, pelo menos eu não deveria, mas não é isso que acontece. Ainda assim eu o odeio. Odeio toda a dor que ele me proporcionou e ainda gera. A ferida da perda das minhas filhas é algo que nunca irá cicatrizar, eu sempre irei ama-las e sentir pela sua perda.

Talvez se ele tivesse ficado comigo eu não teria perdido as meninas. Se ele não me amava mais eu aceitaria o divórcio, mas desaparecer daquela forma... Aquele abandono repentino depois de meses de tratamento buscando realizar o nosso sonho para ser abandonada sozinha, sem o direito a uma explicação, aquilo me matou e aos poucos acabou matando as minhas filhas.

"It's just another night
And I'm staring at the moon
I saw a shooting star
And thought of you…"

Escuto o meu celular começar a tocar e atendo sem olhar.

Série - Contos de Amor e Viagem: SydneyOnde histórias criam vida. Descubra agora