Capítulo V

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• Chris Walker •



Chocado. Fodido. Quebrado. Morto.

É assim que me sinto agora. Ouvir tudo aquilo da Sol, me destruiu. Pela primeira vez tudo faz sentido. E eu me senti o pior dos homens.

Eu acabei com a minha família. Eu, apenas eu.

Não sei o que fazer, ainda estou no chão do jardim da Karen

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Não sei o que fazer, ainda estou no chão do jardim da Karen. Choro silenciosamente e incrédulo. A única coisa que passa na minha cabeça é: a minha mulher nunca me traiu, eu tive filhas e eu perdi as três mulheres da minha vida.

O meu estado de choque não me permite perceber que sou erquido do chão e levado para dentro da casa. Sou deixado no sofá e o choro se torna ainda mais forte. A dor da perda das meninas, assim como a da mãe delas, é forte demais. É monstruosa! Eu nunca me senti tão quebrado. Me perco no tempo chorando e pedindo perdão. E assim apago.

No dia seguinte acordo com o corpo dolorido, mas nenhuma dor é maior do que as lembranças da noite anterior. Ainda é cedo e a casa está silenciosa. Me levanto saiu da casa de Karen deixando um bilhete avisando da minha partida.

Preciso resolver a minha vida. Correr atrás do prejuízo e buscar o perdão da minha mulher. Mas antes eu tenho contas a acertar com outra pessoa.

Acelero meu carro que atravessa a cidade em direção a uma das regiões mais nobres

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Acelero meu carro que atravessa a cidade em direção a uma das regiões mais nobres. Meu corpo está tomado pela ira. Ser um Walker me permite ter acesso a muitos lugares, por isso, não tive dificuldade ao passar pela guarida da residência. Quando avisto a luxuosa mansão acelero o meu carro e estaciono na entrada da casa de qualquer jeito. O barulho chama a atenção de dois seguranças que vêm em minha direção tentando impedir a minha entrada. Nocauteio os dois e subo as escadas correndo, a porta estava aberta então entro na casa ao gritos.

— Michael! Michael! Seu filho da puta, desgraçado! Michael! Eu sei que você está em casa seu verme imundo! — grito dentro da casa a procura daquele desgraçado que aparece no alto da escada, usando um robe e com cara de sono.

— Mas que merda… — diz esfregando as mãos no rosto até que percebe que sou eu então ele abre sorriso irônico.

— Ora, ora, vejamos o que temos aqui — continua e desce as escadas — Christopher Walker, meu grande amigo e homem mais estúpido do mundo! — zomba e ri de mim.

Série - Contos de Amor e Viagem: SydneyOnde histórias criam vida. Descubra agora