Capítulo 7

103 49 79
                                    

Thomas acordou cedo, o sol estava começando a nascer, ele estava determinado a saber o estado de seu pai. Não sabia como iria realizar tal feito sem ser notado, mas iria dar o melhor de si.
Levantou-se determinado, por mais que seu pai fosse um velho ranzinza, era sua única família e o amava.
Thomas tomou uma longa Ducha para quitar os vestígios do sono e começou a traçar seu plano mentalmente, mas seus pensamentos foram para outra pessoa, uma mulher.
- Não, não e não. Concentração Thomas.
Voltando para seu objetivo, agarrou uma folha que estava encima da escrivaninha e tinta.
Não era um bom estrategista, mas tampouco estava em uma projeto das organizações secretas.
Primeiro iria se comunicar com seu mordomo, Alfred sempre lhe foi de confiança. Depois encontraria um modo de entrar na mansão e falar com seu pai. Se concentrou na folha e se pôs a escrever um recado para Alfred.
Pronto.
Thomas saiu em busca de um carteiro. O céu estava de uma cor alaranjada, os serviçais começavam suas atividades rotineiras, ele seguiu para a pequena recepção, que parecia mais um pub , antes de tudo iria se alimentar.
- Bom dia, sir Thomas! - o saludou o dono da hospedaria.
Thomas se limitou a acenar com um pequeno gesto com a cabeça.
- Um café,  porfavor. - falou e se dirigiu para uma das mesas vagas.
Olhando ao seu redor percebeu que não havia ninguém exceto os empregados, então olhou para fora e ficou observando a transição das pessoas, até que alguém pigarreou ao seu lado.
Thomas se virou para observá-lo.
- Seu desjejum, senhor. - falou e lhe serviu uma taça de café e um grande pedaço de torta.
- Obrigado. -Quando estava por se retirar Thomas o chamou novamente - O senhor me poderia informar onde encontro um mensageiro?
O velho lhe encarou pensativo, demorando um pouco para lhe responder.
- Não estou seguro, mas ouvi falar uma vez que logo na entrada da vila tem uma casa onde alguns garotos moram e são mensageiros.
- Isso é tudo, obrigado.
Então o senhor se retirou e Thomas começou seu desjejum.
Tinha que admitir que a torta estava divina, comendo até a última migalha, Thomas estava satisfeito.
Se retirou da hospedaria e foi em busca dessa tal casa. Seria muito difícil, já que não tinha muitas informações.
Caminhou até a entrada da vila, havia muitas casas ali, suspirou derrotado.
Um garoto, aparentava ter seus dezenove anos saiu de uma das casas e gritou logo em seguida.
- Esses são os recados que tenho que entregar, Jimmy?
Thomas olhou para o céu e agradeceu aliviado.
Logo se aproximou do garoto, que estava por se retirar.
- Você é mensageiro? - perguntou.
- Sim, senhor. Estou por sair agora. Deseja algo?
- Na verdade sim - Thomas retirou o papel de seu bolso e lo entregou. - Necessito que leve esse recado para um senhor chamado Alfred, na residência Bramwell.
O garoto arregalou os olhos e fez um expressão um pouco estranha.
-Desculpa senhor, mas esse lugar fica um pouco longe...
- Não importa. Quanto você quer para levar? - o interrompeu Thomas pegando um saquinho de moedas. - Isso lhe agrada?
O garoto pegou o saquinho e o olhou, arregalando os olhos novamente estupefado.
- Claro senhor! Alfred certo?
Thomas sorriu em resposta.
- Sim, garoto. Ele é o mordomo da casa.
- Certo, tenha um bom dia senhor.
- Igualmente.
E logo em seguida o menino saiu para sua missão.
                        ***
Jane não sabia o que falar, seus olhos aindam estavam arregalados com a notícia.
- Creio que escutei mal. - falou Jane depois de alguns minutos.
- Não.  Eu sei que ouviu... Eu sei que você está um pouco surpresa... Mas foi por vontade de ambos, nós nos amanos Jane!
- Um pouco surpresa? - Jane riu sem humor - Como aconteceu?
Mary franziu o cenhou e encarou a irmã.
Ela realmente queria saber?
- Bom, no começo foi incómo...
- Não isso Mary! Perguntei como você foi deixar tal coisa acontecer? Ai meu Deus!
Mary a fitou preocupada.
- O quê? - indagou aflita
- Você pode está grávida!
Mary não havia dado conta do tamanho de seu problema, seu rosto ficou pálido como papel, e desatou a chorar novamente.
- Oh Jane... O que eu fiz? - ingadou com as mãos cobrindo o rosto. Jane então puxou sua irmã pelo braço e sentou-se no sofá, aconchegando sua cabeça em seu colo. Após alguns minutos Mary já havia se acalmado um pouco. O que ela revelara lhe deixou sem reação.
- Como você deixou chegar a esse ponto? - sussurrou para sua irmã menor enquanto acariciava seus cabelos.
Mary se aconchegou mais em seu colo e suspirou.
Havia pegado no sono.
- Vai ficar tudo bem. Eu sei que vai. - sussurrou novamente.
Jane com cuidado despertou parcialmente sua irmã para levá-la a sua habitação.
- Vamos Mary, você precisa descansar.
E juntas seguiram para o quarto de Jane. Sua irmã não precisava de repreenção, não naquele momento.
Enquanto caminhavam Jane se pôs a pensar em tudo que sua irmã lhe contou, por mais que ela falasse que foi por vontade própria, ela tinha suas dúvidas.
Não confiava em Barne e nunca confiaria.

Desculpa a demora, e que demora hein!
Mas no momento estou vivendo meu sonho, e também sou uma pessoa com bloqueio mental diário.
Perdón, Perdón!
Sonho: Estou fazendo intercâmbio na Argentina, assim que quando eu puder eu vou está atualizando.
Obrigada pela compreenção.

Os Mistérios do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora