Capítulo 9

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NOTAS DA AUTORA:
Olá leitores! Antes de mais nada quero avisar que nesse capítulo contém cenas picantes! Assim como nos próximos... Então se você tem menos de 15 anos pare agora! 😊😊
E para você que não tem, desfrute, como eu desfrutei escrevendo! Obrigada pela atenção!

Thomas não resistiu ao beijo terno de Jane, seu beijo era como uma carícia suave. Então, pondo uma mão em sua cintura e a outra em sua nuca, aprofundou o beijo, esse sim com desejo, todo
desejo reprimido que havia dentro dele. Se inclinando um pouco mais para frente, ficaram deitados no chão do bosque escutando apenas o canto dos pássaros e o barulho da água no rio.
—Tem certeza que é seguro? —perguntou Thomas. Ele não queria correr o risco de ser pego no meio do bosque.
– Tenho. Ninguém além de nós dois vem a esse rio.
Jane estava segura disso, pois sempre que podia ia ao rio para pensar um pouco e nunca encontrou outra pessoa, até agora...
—Mas e se alguém seguir a trilha e nos encon... —Thomas foi interrompido por um beijo.
—Ninguém vai nos encontrar. - disse o tranquilizando.
Tomas sorriu para a linda mulher que estava em seus braços, ele nunca cansaria de admirar sua beleza.
—Você não precisa ter medo. —Ele acariciou seu rosto.
-Eu não estou com medo.
Thomas então tomou posse de  sua boca de um jeito feroz. Sua língua deslizou para dentro da boca de Jane, seus quadris pressionaram o dela com suavidade, fazendo-a perceber todo o desejo que sentia. Sua mão que antes estava em seu rosto percorreu o corpo dela e se acomodou na curva do
seio, massageando e apertando. Thomas passou sua atenção para o pescoço, beijando-o suavemente, percorreu sua mão pelo corpo dela, parando em seus quadris e os apertando-o. Jane suspirou e gemeu, arqueando seu corpo contra o dele em resposta. —Não vou possuí-la, não aqui. -Falou Thomas, logo depois tomando mais uma vez sua boca.
Jane sorriu ao perceber que Thomas era o homem certo, o homem ao qual sempre buscou, ao qual sempre sonhou, Mas, ao mesmo tempo ela sentia um mistério sobre ele. Algo que ele escondia...
—Meus pais devem está preocupados – Jane havia saído de casa pela manhã e já era meio dia. Ela nunca havia demorado tanto em um passeio ao bosque.
—Então é melhor irmos embora – Thomas saiu de cima dela, levantou-se e logo ajudando-a
também.
Passaram alguns minutos se recompondo, Jane tentou concertar o que restou do seu penteado, e tirou a maioria da terra que havia em seu vestido.
—É melhor não aparecermos juntos, não quero comentários. - falou Thomas.
Jane concordou, não seria prudente os dois aparecerem juntos na vila chegando de um bosque, línguas más poderiam espalhar boatos.
Então se despediram com um último beijo e cada um seguiu por um lado do bosque.
                          ***
Jane seguiu feliz pelo bosque, cantarolando uma música qualquer, ainda ela não acreditava no que
havia acontecido. Ela foi para o bosque para pensar um pouco, esclarecer as ideias e acabou
encontrando uma coisa muito melhor que respostas.
Thomas!
Essa manhã com certeza nunca sairia de seus pensamentos, agora estava gravado a fogo e ferro em sua mente e corpo.
Se esquecera de tudo quando estava com ele, até que...
Ai meu Deus!
Agora Jane percebera, que se chegassem a fazer amor, ela poderia está na mesma situação que Mary!
Grávida e ainda pior, solteira!
Não, não, não! Não poderia mais se deixar levar pelo momento, ela havia ficado encantada com
Thomas e isso não poderia mais acontecer. Nunca mais!
Jane apertou o passo e lago estava em casa, como previra seus pais já estavam preocupados.
—Onde estava Jane? —indagou seu pai, logo quando pusera os pés dentro de casa.
—No bosque papai.
—Até essa hora? —foi a vez de sua mãe questionar.
—Desculpa preocupar vocês! Acabei adormecendo no bosque, perto do rio. - disse a primeira coisa que veio em sua mente.
—Você sabe que isso é perigoso Jane! Não faça mais isso.
—Certo papai, agora vou para meu quarto.
Jane seguiu para seu quarto e se trancou, ela necessitava de um bom banho.
Depois de limpa e vestida, foi para a biblioteca, lá ela poderia descansar um pouco.
Fazia tempo que não lia um livro, eram tantas coisas em que pensar que as vezes se esquecia de seu próprio lazer.
A biblioteca estava vazia como sempre, Jane buscou seu último livro ainda não terminado, quando
o encontrou foi para sua poltrona. Se aconchegou e iniciou sua viagem para o outro mundo.
Ler a ajudava a esquecer do mundo real, um mundo com problemas.
Já era noite quando Jane terminou de ler pela centésima vez seu livro e seu pai adentrou no recinto para acender a lareira.
—Está tudo bem filha? —perguntou ele, e se aproximou para depositar um beijo em sua cabeça.
—Sim papai, logo vou para meu quarto. Necessito dormir!
—Certo meu amor, durma bem.
Seu pai sai, deixando-a a sós. No calor do fogo, Jane se recorda de horas antes, quando estava com
Thomas no bosque.
Será que foi real ou é fruto de minha imaginação?
Ela não se surpreenderia se fosse só imaginação, na verdade seria até melhor.
Foi então que lembrou-se de Mary.
O que fariam? E se ela estivesse grávida?
Jane saltou da poltrona e saiu em busca de sua irmã mais nova, tinham que conversar e resolver de uma vez esse problema.

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