Adentro em meu apartamento e fecho a porta o mais rápido possível. Estava ofegante devido a vizinha ter soltado seu cachorro em cima de mim porque ameacei cortar sua luz se a mesma não parasse de ouvir músicas da sofrência todas as tardes.
Larguei minhas chaves no criado mudo, só aí percebi que haviam outras chaves lá, as chaves que James usava para entrar aqui.
— Amor, chegou! — James aparece na sala todo sorridente. Percebo que o mesmo vestia o avental rosa que minha mãe havia me dado de presente e continha luvas protetoras de cozinha em sua mão — E está toda suada.
— Resolvi correr um pouco hoje — sorri fraco. O mesmo ignora o fato de eu estar toda suada e me abraça.
— Vem, o jantar já está pronto — o mesmo fala me dando as costas e voltando a cozinha.
Espera? Jantar?
Sigo James até a cozinha onde me deparo com uma bela mesa posta, com luzes de velas e uma lasanha no meio pronta para ser devorada por mim.
— Senta.
James puxa a cadeira para mim. Sem pestanejar, sento-me. James tira o avental e as luvas e faz o mesmo. James estende seu braço e pega meu prato, me servindo um pedaço de lasanha.
— É só isso? — observo — estamos de dieta? Aumenta isso aí — falo, fazendo o mesmo rir e me servir mais um pedaço, dessa vez grande.
Começamos a comer logo após James também se servir. Tudo estava realmente muito lindo. Dava claramente para perceber o quanto James estava se esforçando para ser fofo.
— Então, como foi seu dia? — pergunta. Engulo direto o pedaço que havia em minha boca.
— Foi bem... Intenso — respondo.
— É impressão minha ou sua boca está com um tom mais avermelhado? — pergunta.
— É, eu resolvi cair de boca na manteiga de cacau — respondo, provocando a risada do mesmo.
— Tá vendo por que eu te amo? Porque você sabe me fazer rir com suas piadas sem graça.
James arreda sua cadeira um pouco mais para perto da minha.
— Minhas piadas sem graça? Você disse que gostava das minhas piadas — fingo indignação.
James ri. Percebo que aos poucos o mesmo vai se aproximando. Tudo agora estava em total silêncio. Congelo na hora ao sentir uma das mãos de James pousar em uma de minhas coxas. Seus lábios vão ao meu pescoço, deixado leves beijos ali.
— eu... — um beijo — te... — outro beijo — amo.
Aquilo estava realmente muito bom.
Suspirei sentindo um certo tesão tomar conta de mim, realmente aquilo nunca havia acontecido em situações como essa antes.
— J-James... — tentei falar em meio aos beijos que recebia de James. Só ai me dei conta do que estava acontecendo — James já chega.
— deixa acontecer, amor — sua mão foi de encontro a uma das alças de meu sutiã.
— eu disse que já chega — empurrei-o. O mesmo parecia assustado, e surpreso.
— que porra foi essa, Heather? — falou já irratado.
— por favor, hoje não.
— como assim "hoje não"? Você não gostou do que eu fiz para você?
— sim eu gostei...
— então por que não quer transar?
— porque você não entende...
— AH CLARO, eu não entendo o fato de você possivelmente estar dando para outro cara — o mesmo se levanta irritado. James havia empurrado a cadeira com tanta força, que aquilo havia feito com que a garrafa de vinho caísse no chão.
— droga — exclamou furioso.
— tudo bem, só vai, eu limpo isso — passei minhas mãos em meus cabelos tentando conter o nervosismo. James me deu uma última olhada e se dirigiu até a sala, logo ouvi a porta ser batida com força.
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Lições Para Virgens ❇ Jack Gilinsky
De TodoEla precisava de ajuda, e ele estava disposto a ajudar. • Todos os direitos reservados • • Fanfiction Jack Gilinsky • × Cover by @carpwnterx × PLÁGIO É CRIME