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Observei Gilinsky me observar, agora estava estranho, muito estranho.

— Da pra você parar — pedi enfurecida.

— Foi mal, é que seu chulé tá bravo — falou Gilinsky — achei que você tinha um pezinho igual ao da Cinderela não do Shrek.

Taquei meu tênis no mesmo. Gilinsky ri.

— Vamos começar isso ou não? — perguntei já sem paciência.

— Está muito animada hoje, não acha? — o mesmo se levantou do sofá.

— Não estou animada, quero salvar meu relacionamento.

— Não é um relacionamento quando um deles é um traste — ouvi Gilinsky murmurar.

— O QUE?

— ENFIM, quer comer? — o mesmo aponta em direção a cozinha.

— Não, quero que isso acabe logo.

Gilinsky parou em minha frente e botou suas mãos em sua cintura. O mesmo analisava cada parte do meu corpo, e parecia pensar.

— Vamos lá para cima — sugeriu.

— Qual é o problema da sala?

— Não acha que se vamos fazer isso você tem que aprender no habitante natural da coisa?

— Se a coisa que você fala é essa aí dentro da sua calça, não, não acho.

Gilinsky revirou os olhos. Sem falar mais nada, o mesmo subiu as escadas. Dessa vez quem revira os olhos sou eu por ter sido deixada sozinha.

Vou atrás do mesmo. Entro no quarto e me surpreendo ao ver o quão arrumado estava, e o quão bonito era. Jack fecha a porta assim que entro. Um silêncio surge ao perceber que o mesmo mexia em seu celular.

— Você já de masturbou? — pergunta. Me surpreendo com uma pergunta tão direta.

— E-eu... É... N-não... — me embolo um pouco com minhas próprias palavras. O mesmo ri fraco já tendo um mente minha resposta.

— Não precisa responder, apenas deite.

Sem hesitar, obedeci. Observei Gilinsky vir em minha direção e puxar minha calça com cuidado. Senti meu rosto arder ao perceber que estava apenas de calcinha em sua frente. Sem qualquer aviso, o mesmo arranca minha calcinha, e agora me encontrava mais vermelha ainda por estar praticamente nua. Ainda não havia me acostumando tanto com o fato de ficar nua na frente de Jack.

— Apenas relaxe — pediu docemente.

Tomei um pequeno susto ao sentir algo um pouco gelado contra minha intimidade. Não sabia bem o que era, só que aquilo estava muito bom e que estava vibrando.

Relaxei como ordenado, só aí pude sentir o quão aquilo estava bom. Senti o objeto começar a se mexer, fazendo círculos.

Segurei firme o lençol ao sentir a vibração aumentar. Alguns gemidos já estavam escapando de minha boca.

— Pode gemer, docinho, deixa sair — ouvi a voz distante de Gilinsky falar. Estava difícil de me concentrar em qualquer coisa a não ser naquilo, naquele prazer enorme que eu estava sentindo naquele exato momento.

De repente senti parar. Olhei para Gilinsky em sinal de protesto. O mesmo riu fraco e se ajeitou no meio de minhas pernas.

— Reciprocidade — falou.

Um beijo de cada lado em minhas coxas foi dado. Fui pega de surpresa ao sentir os lábios úmidos e quentes de Jack ir de encontro a minha intimidade. Soltei um gemido um tanto quanto alto.
Jack usava sua língua com muita delicadeza, porém, rapidez.

— Eu acho que... — não tive tempo para completar minha frase. Senti meu corpo todo se contrair e um líquido escorrer.

— Obrigado por avisar — Jack se levantou, percebi que sua cara estava toda melada. Não deixei de rir vendo aquilo.

Lições Para Virgens ❇ Jack GilinskyOnde histórias criam vida. Descubra agora