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Acordo com uma enorme dor de cabeça. Minha visão foi invadida por um sol radiante entrando pelas janelas. Tento me levantar do lugar onde estava e só ai me dou conta que estava em um quarto que não era o meu, com roupas que não eram as minhas.

— que bom que acordou — vejo Jack entrar no quarto somente de toalha.

— meu deus, o que houve? — boto minhas mãos em meu rosto sentindo a dor de cabeça voltar.

— quer que eu comece por onde? — pergunta Jack pegando sua roupa no armário.

— OH MEU DEUS, JAMES — pego rapidamente meu celular, discando o número do mesmo.

— eu não faria isso se fosse você — Jack fala sem virar seu olhar a mim.

— e por que não?

— seu namoradinho foi parar na delegacia.

— O QUE?

— isso mesmo que você ouviu, bebê.

— mas o que foi que houve?

— bom — Jack se vira para mim, só aí percebo alguns machucados em seu rosto — James e eu começamos a brigar, o vizinho viu e chamou a polícia. Eu disse que ele me atacou, o que é verdade, o policial tentou falar com ele, o augemou e levou pra delegacia. Mas fora isso, tá tudo bem — Jack sorri no final.

— você é um idiota, Gilinsky — me levanto da cama.

Pego minhas roupas que se encontravam na poltrona e tiro as de Gilinsky.

— por que? — Jack pergunta sem entender.

— você fez meu namorado ser preso — falo enfurecida.

— quanto drama, provavelmente ele já pagou fiança — vejo Jack revirar os olhos — e não acredito que ainda tem coragem de chamar aquilo de namorado.

Não dou a mínima para fala de Jack. Termino de me arrumar e saiu do quarto.

— aonde vai? — Jack pergunta do topo da escada.

— vou ver se James está bem — digo sem o olhar.

Jack desce os degraus rapidamente, se pondo na minha frente.

— sai! — tento o empurrar.

— não pode fazer isso — o mesmo me encara sério.

— e por que não? — arqueio minhas sobrancelhas.

— porque... porque... — parecia buscar uma resposta — por isso! — sem que eu pudesse responder, Jack cola seus lábios aos meus.

Fico totalmente sem reação. Tento me soltar das mãos de Jack, mas o mesmo ainda me segurava. Aos poucos me deixo levar pelo beijo calmo e doce de Jack. Seus lábios eram macios e entravam em perfeita sincronia com os meus. Jack leva uma de suas mãos a minha cintura.

Quebro o beijo ao perceber aonde aquilo provavelmente iria chegar.

— desculpe — fala Jack ao entender minha atitude.

Encarei-o por alguns segundos. Seu olhar era de alguém que pedia por mais, assim como o meu provavelmente também era. Mas eu ainda tinha um namorado, e zelava por nossa relação.

— desculpe, mas eu tenho que ir — falei sem esperar a resposta de Gilinsky. Jack me da passagem e eu logo saiu de seu apartamento.

Lições Para Virgens ❇ Jack GilinskyOnde histórias criam vida. Descubra agora