Capítulo 28- I need you (part. 2)

504 33 55
                                    

Jessica Capshaw (1977- 2018) ON

-Acorda Vadia! Agora

Christopher me acordou sacodindo-me bruscamente, logo em seguida me deu um tapa na cara. Fiquei confusa mas permaneci calada.

-A vagabunda da sua namoradinha ta vindo aí com a polícia, com que diabos você ligou para ela?

-NÃO FALA DELA ASSIM!

Ele riu

-Eu falo do jeito que eu quiser! Você não pode fazer nada!

Levantei a perna e dei um chute no meio das pernas dele

-Não? Cretino!

-VOCÊ TA MALUCA?

Ele me deu um soco bem forte, praticamente, ele quase quebrou o meu maxilar, meu sangue jorrava no chão, meu lábio e meu rosto deviam estar cortados, mas... eu não sentia nada, nenhuma pontinha de dor! Somente raiva e saudades da minha latina.

***

Ele me pôs num carro e me vendou, sentia calafrios por estar ali, eu não conseguia ver nada, nem falar por conta da mordaça e nem me mexer porque ele me amarrou; estava em pânico, mas a única coisa que conseguia fazer era chorar e chorar.

-Muito bem, vamos Xavier! Rápido!- Christopher disse.

Um pouco de pois senti a respiração dele em minha orelha.

-Vamos ser rápidos, já estamos chegando.

Ele falava enquanto retirava as minhas roupas

NÃO!

Eu queria gritar

VOCÊ NÃO VAI FAZER ISSO DENOVO

Eu me remexia brutamente no banco traseiro do carro na tentativa de me soltar dele. Uma tentativa inútil pois ele é mais forte que eu.

Senti algo pontiagudo na minha costela

-Se você não parar eu vou ter que te esfaquear, vadia- disse ele entre os dentes

Eu parei quando senti o objeto com mais pressão mo meu corpo.

-Isso! Muito bem! Quietinha!

Ele disse enquanto arrancava a minha roupa

-Ahr! Que saudades que eu tava desse corpinho gostoso!

Ele apertou os meus seios, gemi de dor

-Isso geme para mim gostosa!

Ele bateu no meu rosto, levemente, mas foi igualmente doloroso como um tapa normal.

Senti seu membro em meu rosto, me esforçei para não vomitar

-Beija meu pau, beija!

Me recusei

-EU TO MANDANDO! AGORA!

lambi depois mordi com muita força a cabeça do seu pênis.

-Filha de uma puta! Mandei você beijar não morder!

Ele deu um beliscão na minha boca, justo no local do corte que ele fez, a dor do beliscão foi imensa, mas não doeu tanto quanto o que ele fez a seguir.

Ele não esperou mais, me penetrou com muita força

Urrei de dor

-Isso gostosa, geme mesmo, geme pra mim!

Ele estocava cada vez mais forte e eu sentia a dor cada vez aumentar mais, eu chorava e gritava pedindo para ele parar! Até eu sentir seu gozo dentro de mim, senti um líquido quente saindo dentro de mim, coloquei a mão para ver o que era

Sangue

Chorei ainda mais, eu provavelmente nunca poderei ter filhos.

-Muito bem vadia!

Ele voltou para o banco da frente, me deixando ali, desnuda, indefesa e totalmente violentada.

-Chegamos Chefe!

O capanga do Christopher o informou.

-Desce vadia!- ele disse abrindo a porta e puxando- me para fora do carro totalmente nu.

Ele disse, me fazendo tremer ainda mais de pavor. Ele tirou o lenço que cobria o meu rosto e então, pude ver o local em que estávamos.

Num terreno baldio, no qual parecia um ferro velho. Havia diversas carcaças de carros destruídos, alguma espécie de lixo mecânico e também havia alguns cachorros magros e quase sem pelo deitados ali.

-Agora vadia, você vai pagar por tudo que me fez passar.- o desespero tomou conta do meu corpo e comecei a chorar desesperadamente

Uns 3 homens surgiram do meio do nada e começaram a tirar a roupa. Fiquei imovel e totalmente angustiada, praticamente asfixiada pelo desespero.

-Não Christopher! Não faça isso comigo! E- eu nunca quis te ferir ou te causar algum mal! Eu nem estava conciente quando te prenderam! Foi a Sara que te prendeu! Eu sempre te amei Christopher! Você é o amor da minha vida! Não faça isso comigo!
- falei sem pensar, mas logo percebi que foi a maior burrada da minha vida! Eu menti descaradamente! Eu?amando ele? A Sara é e sempre será o amor da minha vida! Eu não consigo nem pensar em minha vida com outra pessoa, muito menos com esse monstro que eu acabei de dizer que o amo.

Vi um traço de compaixão se misturar com sua feição vingativa.

Ele fez sinal para os homens que logo se vestiram, mas continuaram presentes, suspirei aliviada.

Ele segurou o meu rosto

-Então fuja comigo! Vamos para um lugar bem longe daqui! Vamos morar num vilarejo num país distante daqui! Só eu e você! Vamos meu amor!

Como sempre, mentira tem perna curta e o feitiço sempre vem contra o feitiçeiro... como que vou dizer para ele que não, eu não vou?

-N-ão posso! Eu tenho minha vida aqui! Meu emprego está aqui! Meus amigos estão aqui! Minha namorada e meu filho estão aqui! Tud...

Seus olhos se arregalaram

-S-s-seu filho? V-você ta grávida?

Fiquei com medo da reação dele ao descobrir que o "meu filho" é o feto que a Sara está gerando.

-Não.-Abaixei a cabeça- Sara está grávida! Estamos formando uma família! Eu não posso deixa-la agora!

Vi toda a compaixão, remorço e amor que estavam presentes em seu rosto sumirem e a raiva e o desejo de vingança surgirem novamente.

-Ah! A Vadia e a Vagabunda vão ter um bebê! Que ótimo!- ele chegou perto e falou no meu ouvido- imagine a putinha que ela vai se tornar!

-VOCÊ NÃO SE ATREVA A FALAR DO MEU FILHO!

-Hahaahah seu filho? filho foi o que eu fiz no carro! E se quiser faço denovo! E com companhia!

-Não! Não faz isso! Por favor!- chorei mais do que já estava chorando.

-Não, eu não vou fazer o que fazemos de melhor! Eu só vou pedir para os meus colegas, que deem uma lição em você!
Adeus vadia!

E logo depois, vi os homens se aproximarem a seguir... só dor, dor, dor e escuridão.

Escuridão e depois, a luz.

Maybe YouOnde histórias criam vida. Descubra agora