Capítulo 3- Novos horizontes

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- Eu fui para casa ontem para fazer uma surpresa para o meu noivo, mas quem me fez uma bela surpresa foi você regada a muito gemidos no meio da minha sala. - No fim já falei com raiva na voz, e Antônio arregalou os olhos.

Que sínico.

- Meu amor eu posso explicar... - eu não o deixei terminar.

‐ Não pode não.  Por que eu vi o quando os eu te amo são falsos quando saem da tua boca. -disse olhando nos seus olhos.

– Meu amor. - tentou se aproximar, mas eu recuei.

– Chega!  Você  me conhece o suficiente para saber que não perdoo traição e não quero mais te ver. Por favor, e não  me procure mais,  Antonio! - disse entrando no carro.

‐ Mitão nós precisamos conversar com calma. - disse ele na janela do meu carro.

Que cretino! Sera que eu tenho cara de idiota?

‐ Não temos nada para conversar. Já peguei tudo que era meu do nosso apartamento. E se ainda quiser falar comigo, marcamos para quem sabe daqui a uns cinco ou seis anos. - disse dando a partida no carro.

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Depois do nosso encontro, o bastardo  tentou me procurar mais algumas vezes. Mas não dei bola, e com o tempo ele decidiu me esquecer, o que me deixou bastante aliviado, ele já tinha tomado muito tempo da minha vida.

   Uns cinco meses depois, descobri que ele assumiu sua relação com o colega, o qual ele tinha me traído esse tempo todo. Não que eu me importe realmente.

  Levou um pouco de tempo, mas nos dois anos passados, coloquei minha vida nos eixos novamente. Meu ateliê com Rebeca cresceu e abrimos uma filial em New York e eu fiquei encarregado de liderar pela mesma, enquanto a Rebeca cuidava da nossa matriz, Alura foi comigo para NYC para me ajudar com o comando da empresa.

– Mary, por favor, se chegar algum cliente manda ir para minha sala que vou ter que me dedicar a fazer alguns cróquis de vestidos de noiva para uma que vem aqui amanha. - falo para minha recepcionista.

– Claro, pode deixar senhor. - ela fala olhando para mim.

– Não me chame de senhor, por favor, me sinto velho assim. - digo indo para minha sala.

  Comecei a fazer minha magia. Desenhei os meus mais puros desejos naqueles vestido, tendo muito elegância sem muito aparate.

Quando as pessoas dizem que menos é mais, eu concordo totalmente. Em um vestido de noiva, quem tem que chamar a atenção é a noiva, e não o vestido. Ele deve servir apenas, para deixar  ainda mais linda, e é nesse ideal que eu me inspiro para meus vestidos de noiva.

Depois de mais ou menos umas quatro horas de cabeça baixa só desenhando eu terminei quatro croquis de vestidos lindos.

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EVAN~

Já acordo com um grito da minha cunhada vindo da cozinha, e me levanto num pulo, logo correndo pra ver o que aconteceu com a criatura. Logo vendo que meu irmao estava de joelhos em sua frente.  Já  imaginando o pedido de casamento.

"Que original." reviro os olhos internamente, apesar de feliz pelos dois.

Moro com os dois porque meus pais não me aceitam por ser gay.

Depois de observar  de longe a felicidade dos pombinhos, volto para meu quarto e os deixo lá, na bolha de felicidade dos dois.

●●●

Uma semana depois ~

Uma semana se passou, e pelo incrivel que pareca Luanda já estava arrumando o casamento que seria dentro de mais ou menos dois mêses. E eu como um cunhadinho muito bom, sou carregado para tudo que é lado por ela.

Minha cunhada preferida—  nota-se a ironia?— aproveita que estou de licença do restaurante onde trabalho como sub-chefe e me usa como motorista pessoal/ lacaio.

  "Obrigada chefe, por ter me dado férias, logo agora." Rio internamente pelo minha falta de sorte. Ou seria karma ?

E por falar na minha querida cunhadinha, ouço a mesma gritando de algum canto da casa;

– Evan, amanhã quero que vá comigo para escolhermos um vestido de noiva, que fara seu irmão babar quando eu entrar na igreja. - diz pulando e girando de alegria dentro da sala.

continua...

LUANDA: Gata maraaa

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LUANDA: Gata maraaa.

EVAN: Chefe auxiliar mais gato da historia

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EVAN: Chefe auxiliar mais gato da historia. E bom de cama?

um amor surpreedenteOnde histórias criam vida. Descubra agora