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Cheryl

Meus olhos se direcionavam para o relógio do meu celular de segundo em segundo, eu estava sentindo um misto de nervosismo e adrenalina, eu ia sair com Toni. Escondido.

Esperei todos em casa dormirem e finalmente comecei a me arrumar, ela já estava demorando muito pra me mandar mensagem, comecei a pensar que ela tinha desistido.

Nunca me senti assim com ninguém antes, ela me faz fazer coisas que eu em sã consciência não faria. É como se toda vez que eu estivesse com ela, entrasse em êxtase.

Ouvi a notificação do celular e rapidamente desbloquiei o aparelho, vendo a mensagem dela. Sorri pegando minha bolsa e abrindo a janela com cuidado, sai pela mesma e logo a fechei, olhei para baixo e vi a morena de mechas rosas escalando o muro e pulando para dentro. Ri baixo jogando minha bolsa para ela e logo em seguida pulando em seus braços, o que quase nos fez cair.

— Você poderia ter entrado pelo portão. — Falei baixo caminhando até a saída e abrindo o enorme portão.

— Se você tivesse me avisado que tava aberto né. — Riu me seguindo.

— Não acredito que vai me fazer subir nessa coisa. — Fiz careta olhando a moto estacionada.

— Se quiser por essas belas pernas pra caminhar, eu não vou reclamar. — Deu de ombros, colocando o capacete.

Resmunguei pegando o objeto e também o colocando na minha cabeça, subi naquilo e logo agarrei na cintura de Toni.

— Se eu cair desse treco e morrer, vou aparecer só pra infernizar sua vida. — Falei.

Toni apenas gargalhou e ligou a moto, logo saindo dali.

Franzi o cenho quando ela parou em frente a um prédio, abandonado pelo que parecia, desci e logo depois ela fez o mesmo.

— Vamos vandalizar esse prédio, é isso?

— Não Cheryl — riu — vem. — Pegou minha mão e me puxou pra dentro do local.

Subimos alguns lances de escada e logo chegamos no andar térreo do prédio, aquilo era insanamente lindo. As luzes de toda Riverdale deixavam a noite mais linda, observei que ali tinha uma espécie de pequena mesa com algumas comidas, assim que Toni se sentou, sentei-me ao lado dela.

— Isso é muito lindo, como você descobriu esse local? — A olhei.

— Eu andava por aí pra espairecer e achei por acaso. Pega. — Me entregou um caixinha de comida japonesa, abrindo a dela em seguida.

Ficamos em silêncio enquanto comíamos, apenas contemplando a vista.

— Eu fico feliz em saber que você tá gostando, você precisava sair um pouco daquela gente — revirou os olhos — queria poder dar uma fugida dessas com você todos os dias. — Sorriu.

— Obrigado por me fazer tão bem. — Sorri me aproximanda mesma.

Pus uma de suas mechas rosas atrás da orelha e puxei seu rosto pra mais pra perto, selando nossos lábios.

Sabe aquele momento que você sente que as coisas estão saindo do controle e sabe onde vai acabar? Esse era um desses momentos, eu sabia onde aquilo acabaria e eu não iria impedir.

As mãos de Toni desceram até a barra da minha blusa, puxando a pra cima, nos encaramos por alguns segundos e então ela tomou meus lábios novamente. Toni foi, lentamente, me deitando e eu não pude evitar um gemido baixo ao sentir minha pele entrar em contato com o chão gélido.

Toni separou nossos lábios, me fitando, eu sabia o que aquele olhar queria dizer, sorri baixo assentindo e pus me a tirar a jaqueta da mesma junto com sua blusa. O peso do corpo de Toni foi depositado sob o meu, os lábios da morena desceram para o meu colo logo chegando aos meus seios, ainda cobertos pelo sutiã. Soltei um suspiro baixo fechando os olhos, Toni procurou o feixe do meu sutiã, assim que o achou o tirou, o jogando pra perto de nossas outras roupas.

Não conseguia esconder meu nervosismo, não que eu já não tivesse feito aquilo antes, mas eu nunca tinha feito com uma garota antes e isso me deixava um tanto insegurança.

— Você é maravilhosa. — Ela sussurrou me fazendo sorrir.

— Isso é tão clichê. — Disse no mesmo tom, rindo baixo.

— Odeio admitir mas, os clichês são os melhores. — Me olhou, dando um pequeno sorriso.

Puxei Toni para mim e selei nossos lábios novamente, desci minhas mãos para suas costas, parando no feixe do seu sutiã, tirei o mesmo jogando pro lado, o contato das nossas peles me fez arrepiar. Meu único problema naquele momento era a briga com os botões da calça de Toni, a mesma deu um risinho e desabotoou sua calça, logo a tirando.

Ela tratou de tirar minha saia e jogá-la na pequena montanha feita por nossas roupas. Toni voltou com os beijos pelo meu colo, descendo lentamente até meus seios, mordi o lábio ao sentir a sua boca deixar beijos molhados no meu seio esquerdo, já uma de suas mãos acariciava meu outro seio em movimentos lentos.

Toni fez uma trilha de beijos até minha barriga, chegando ao meu ventre. Suspirei ao sentir sua boca beijar a parte interna na minha coxa, se direcionando para minha intimidade. Abri os olhos vendo Toni me olhando com um sorriso diverto, ela desceu, sem pressa, minha peça íntima, sem tirar os olhos de mim.

Eu já estava quase implorando para que ela parasse de enrolar, aquilo tava me deixando louca.

Como se escutasse meus pensamentos ela se abaixou novamente, meu corpo todo tremeu quando senti sua respiração perto da minha intimidade. Uma onda elétrica correu por todo o meu corpo quando sua língua entrou em contato com minha intimidade, mordi o lábio com força, fechando o olhos.

Os movimentos de Toni eram lentos, eu já não me preocupava em segurar meus gemidos, tombei a cabeça para trás segurando nas mechas de cabelo da morena, querendo-a mais perto.

Soltei um gemido de frustração ao senti-la se afastar, abri os olhos a olhando e a mesma depositou seu peso em cima de mim, selando nossos lábios outra vez.

Mordi seu lábio inferior ao sentir dois de seus dedos me adentrarem, separei nossos lábios e a olhei, Toni também me olhava, sorri e tomei seus lábios novamente. Uma de suas mãos apertava minha cintura com certa força enquanto a outra estava na minha intimidade, os dedos de Toni faziam movimentos lentos e circulares, o que me torturava.

— Toni... — falei entre gemidos — por favor..

Ela mordeu o lábio acelerando os movimentos, arrancando gemidos mais altos de mim. Cravei minhas unhas nas suas costas, apertando-a com força, senti ela me adentrar com mais um dedo e gemi seu nome, arranhando com mais força suas costas.

E sentindo algo que nunca outra pessoa me fez sentir antes, me desfiz arqueando as costas e abraçando Toni apertado.

— Eu amo você Cheryl. — Ela sussurrou no meu ouvido.

Abri os olhos, fitando o céu, Toni me amava? Isso é ao menos possível, digo, alguém gostar de mim a esse ponto? De repente as palavras que minha mãe me falara sobre ninguém realmente me amar rodearam meus pensamentos, me deixando insegura. Não, Toni não me enganaria assim.

Sem saber exatamente o que responder e ainda perdida em pensamentos, apenas depositei um beijo no seu ombro e abracei, afundando meu rosto na curva de seu pescoço. Eu ainda não sabia distinguir se o que eu sentia por Toni era amor ou somente carinho, e também não sabia se conseguiria distinguir tão cedo.

Finalmente cheguei no capítulo que vocês queiram né rsrs, perdoem eu não ser tão boa em hot, vou trabalhar nisso kjkjkkkkkk (mas foi só o primeiro né, paciência, há melhores por vir)

Também tenho recadinho, se vocês gostam dos meninos da magcon dêem uma olhadinha (pls?) na minha fanfic com o Jack G, lá no meu outro perfil dearlwver. Amo vocês 💕

sᴛᴀʟᴋᴇʀ • ᴄʜᴏɴɪOnde histórias criam vida. Descubra agora