VI - Casa nova, vida velha

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"Chanyeol..."

"Que?"

"Vai dormir!"

°•°•°•°•°•°•°

— Bom dia.

Ouvi uma voz sussurrada em meu ouvido e senti alguém me abraçar de um jeito gostoso, foi quase incontrolável sorrir e empinar minha bunda pra sentir o corpo todinho da pessoa.

— Acorda, Baek. — a pessoa disse, mordendo o lóbulo da minha orelha, o que fez todo meu corpo se arrepiar.

— Nham... Eu quero ficar aqui o dia todo... — segurei a mão que estava na minha cintura e fiz a pessoa me abraçar feito ursinho.

— Eu vou te comer se continuar dormindo.

— Uhum...

— Então tá...

Um tempo depois senti minha calça ser abaixadas e algo gelado tocar minha entradinha.

Meus olhos se carregaram na hora, merda! Eu conheço aqueles dedos.

Tomei um susto tão grande que caí da cama.

— O-o que está fazendo aqui?

— Eu vim te chamar pra sair, mas você disse que eu poderia te comer, então eu ia te comer. — ele respondeu com tom de naturalidade, só então eu fui olhar pra baixo, e caralho, ele estava com o pau ali, duro e pra fora da cueca,  seus dedos melados com meu lubrificante com cheirinho de morango.

— Chanyeol, lembra daquela parte... Ahn... Eu odeio você?

— Não odeia nada, você quer meu pau, vem cá, senta aqui. — ele começou a se tocar.

— Não, Chanyeol. — levantei e vesti minha calça do pijama, que estava no meio das coxas — Você não tem uma namorada hein?

— Tinha.

— Então?

— Eu sou bissexual por você.

— Pelo amor de Deus. O que eu fiz pra merecer isso?

— Se você me chupar agora eu vou embora e a gente só se vê a noite.

— Por que a noite?

— O vôo né! Vamos pra casa, maninho.

— Mas se eu te chupar agora você some pelas próximas horas?

— Uhum.

Voltei pra cama e quase arranquei sua calça, engolindo seu pau, afinal, eu gostava muito né. Só faltou eu gemer quando senti seu gosto outra vez.

— Não quer sentar nele?

— Não, tô chupando você já, seja feliz.

— Tá, tá bom... hm...

°•°•°•°•°•°•°•°•°

— Ah, Chanyeol, fico tão feliz que tenha ficado pro almoço. Vocês são grandes amigos certo? — minha mãe disse toda feliz e risonha.

— Sim.

— Não. — falamos em uníssono deixando minha mãe confusa.

— Ah, o Baek ta só brincando, ele me ama.

— Olha a minha de quem te ama? — o encarei sério, com o cenho franzido e um bico.

— Linda cara, como sempre, você me ama muito. — Chanyeol beijou minha bochecha e deixou minha mãe ainda mais encantada.

EternalOnde histórias criam vida. Descubra agora