II - Eu odeio Park ChanYoda

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Fiquei alguns minutos olhando para o celular e meio que pensando no que fazer.

— Acho que já vou indo amor. — disse Jongin, me puxando para um beijo sedento — Amanhã eu volto aqui, quero ter direito a rapidinha no chuveiro duas vezes. — ele deu um tapa na minha bunda e saiu.

Não deu meio minuto e meu celular começou a apitar.

"Ele já foi?"

"Sim, inferno, pode vir".

Eu mal enviei e Chanyeol já estava entrando na minha casa.

Eu nunca entendi porquê ele se sente tão de casa assim.

— Tava um saco ficar lá fora, eu disse pra aquietar o cu, caramba!

— Eu nem tava transando mais, não entrou porque ficou de birra. Mas enfim, sobre o que é o trabalho?

— Literatura, uma linha do tempo desde a primeira carta escrita até o último livro lançado que lemos e ressaltando alguns pontos. — falou jogando sua mochila no chão e seu corpo no meu sofá — Qual foi o último livro que leu?

— Hm... Matando borboletas, na semana passada.

— Sério mesmo? Eu achei que você nem lia nada.

— Imbecil! — dei um tapa tão forte em seu braço que até minha mão doeu — Vamos pra cozinha, eu to com fome e você vai cozinhar.

— Quem disse?

— Eu tô dizendo, vamos.

Chanyeol deu de ombros e fomos para cozinha para ele preparar o jantar, afinal já eram sete horas da noite.

Sentei no balcão e fiquei olhando ele cortar os temperos e preparar o bulgolgi, parando vez ou outra para olhar o telefone.

— O que tem de tão importante no seu celular? Me dá aqui!

— Não, saí.

— Anda, me dá.

— Não, Baekhyun, saí fora. — ele me deu um tapa forte na coxa, que deixou sua mão enorme marcada nela todinha o que me fez revidar com um soco em sua barriga e começarmos um briga cheia de tapas até ele ouvir minha barriga roncar e rir – Deixa eu fazer a janta pra alimentar o seu monstrinho.

— Te odeio!

— Eu sei... Eu posso dormir aqui? Minha casa ta meio ocupada com uns amigos do meu pai.

— Não. Pede pro Kris.

— Ele não fala mais comigo.

— Pensei que fosse seu melhor amigo.

— É, eu também pensei. Mas aí ele comeu uma pessoa que eu tava afim e tals.

— Se você fosse gay até diria que foi eu. — disse irônico e ri, começando a comer antes mesmo dele servir.

— É, ainda bem que não é, senão minha vida seria um inferno, você dá pra todo mundo. —  acho que ele não sabe brincar.

— É pois é...

— Posso ou não?

— O quê?

— Dormir aqui, caralho!

— No sofá.

— Ta bom.

Ele não ficou em silêncio nem cinco minutos antes de começar de novo.

— Baek...

— Não!

— Mas você nem...

— Não!

EternalOnde histórias criam vida. Descubra agora