5 Charlie

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Dimitri Belikov era um homem extremamente galanteador, loiro de olhos azuis, alto, forte, rico; o sonho de consumo de toda patricinha, o único problema, era que ele parecia ser retardado; pois estava flertando abertamente comigo, mesmo tendo Bartra ao meu lado, era isso ou ele estava tentando morrer. O clima na mesa de café da manhã estava tão tenso que tirou-me o apetite, o que não passou despercebido por meu chefe doentio. Dimitri despediu-se nos convidando para jantar, e seguirmos para um encontro social em seguida. Juro por deus, quando ele e Bartra apertaram as mãos, pensei que haveria um homicídio ali. Continuamos na mesa, depois que o outro foi embora, mas o clima não melhorou muito.

_você não comeu nada! – resmungou.

_perdi o apetite! – dei de ombros.

_tem que comer! – falou estreitando os olhos.

_escute, Bartra, não ouse descontar em mim, sua irritação com Dimitri! – rebati apontando o dedo para seu rosto, sabendo que isso o irritaria – o clima nesta mesa ficou insuportável, e eu não sei como não coloquei as tripas para fora, tamanha a ânsia que me deu!

_desculpe... – resmungou suspirando.

_vou guardar o apetite para o almoço! – falei levantando-me – podemos voltar para o quarto? Ainda estou cansada!

_é claro! – levantou-se e gentilmente me conduziu pelo lobby.

Voltamos para o quarto e eu fui direto para a cama, exausta pela viagem e pelo sexo selvagem com Bartra. O senti acariciando meus cabelos antes de ser levada pelo sono. Não sabia ao certo o que estava acontecendo, mas eu estava nua dentro do escritório do CEO na Casttle. Estava com o tronco deitado na mesa, e os pés no chão; fui surpreendida por uma dor num ponto fixo de minha perna, que me fez gemer.

_que menina má, você tem sido, Charlie! – a voz de Bartra soou rouca e grave em meus ouvidos, fazendo-me estremecer arrepiada.

_Bartra... – gemi, e o senti colocar 2 dedos em minha intimidade, já molhada, estimulando-me lentamente.

Olhei momentaneamente por cima do meu ombro, encontrando-o sentado em sua cadeira, impecavelmente vestido num Armani feito sob medida. Em seu rosto havia um sorrido maldoso, e seus olhos brilhavam de luxuria, enquanto segurava um chicote de couro, usando na montaria em cavalos.

Gemi ainda mais alto quando ele acrescentou mais um dedo e começou a penetrar-me com mais força, enquanto distribuía pequenas, dolorosas e viciantes chicotas por meu corpo. Estava quase tendo um orgasmo, quando abri os olhos arfando, encontrando-o sorrindo maldoso, enquanto me observava.

_com o que você estava sonhando, minha menina? – perguntou se aproximando da cama, e eu me contorci excitada.

_n-nada. – falei incerta de minha voz, tentando acalmar as batidas aceleradas do meu coração.

_nada... – comentou pensativo – fiquei curioso, pois você estava gemendo meu nome, enquanto se contorcia na cama... – sorriu malicioso, provavelmente sabendo com o que eu estava sonhando – se você me contar, talvez eu possa tornar realidade!

_você não tem um chicote de montaria... – murmurei tentando parecer indiferente. Ele apenas deu meia volta e pegou uma sacola escura que estava na poltrona ali próxima, e de lá tirou o bendito chicote – mas onde você arrumou isso? – perguntei perplexa.

_ha um clube hipismo no hotel, então pedi gentilmente ao recepcionista para que providenciasse um chicote para mim, alegando ter perdido o meu, e ele assim o fez! – informou-me e sorriu – agora diga, minha menina, com o que você estava sonhando, para precisar de um chicote de montaria?

Pertence a Mim - Duologia Possessivos - Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora