Capítulo2

1.1K 135 70
                                    

Dedico esse capítulo a minha leitora mais assídua nos comentários: Vagininha obrigadaaaaa!!! Leio cada um deles são especiais e adorooo!!!

QUERO VER O COMENTÁRIO DE VOCÊS!!!
Me desculpem a demora p postar estou sem cel, assim que esse problema for resolvido prometo que escreverei mais!!

—//—-

— Me acompanha até a casa dos Wablers?

— O que?
Questionei Cannedy enquanto saía de meus devaneios.

— Os Wablers, a família que você estava conversando mais cedo, nos convidaram para um after.

Engoli em seco.

— Cannedy estou cansada eu realmente prefiro descansar a ir em outra festa.

Ele estreita os olhos.
— Você está bem?

Cannedy me perguntou pela décima vez.

— Você não me paga para responder esse tipo de pergunta.
Minha resposta era um lembrete que independe de tudo, no final não passávamos de um negócio. Não éramos amigos e era ilusão acreditar nisso.

Um silêncio longo e desesperador inundou o carro, e eu me senti mal, pela grosseria.

O fato é que aquele homem, havia me deixado transtornada.

Ele me lembrara de tudo aquilo que me esforcei tanto para esquecer.

E agora eu estava descontando em Cannedy.

Só quando estávamos em frente à minha casa que percebi que precisava dizer algo.

— Eu sinto muito eu... não queria...
suspirei e o encarei. Os olhos verdes de Cannedy cintilavam o que eu sempre vira desde a primeira vez que o encontrei.

Generosidade.

Cannedy era a melhor pessoa que eu já conhecera.

— O que está acontecendo?
Eu questionei para mim mesma de modo aleatório.

— O que estamos fazendo Cannedy?
Então eu encarei a frente da minha casa sem compreender. Eu sempre me perguntara isso mas agora se tornou mais real.

Que tipo de relação nós tínhamos? Ele era o único cliente que me pagava somente para acompanhá-lo nos eventos, era o único que parecia realmente se importar.

Aquilo era perigoso.

Ele tocou de leve a minha mão.

— Gosto da sua companhia Lucy, ela me mantém são.

E nos olhos dele eu vi veracidade.

— O que te impede de ir além da minha companhia?

Fui direta, isso me incomodara, Cannedy fora o primeiro cliente que eu atendi, fora o homem que me mostrara como o sexo poderia de fato ser prazeroso. Só que desde então ele jamais me tocou novamente. Eu teria me saído mal?

— Eu...
Ele pareceu não conseguir continuar.

— Preciso ir Lucy.

Então ele desviou o olhar dos meus e compreendi que ele não diria.

Tudo bem, todos nós temos segredos.

Desci do carro e segui até meu apartamento, eu nunca me acostumaria com aquela vista esplêndida.

Assim que adentrei minha casa me joguei sobre a cama e dormi, eu estava realmente morta.

(...)

O Preço da CortesãOnde histórias criam vida. Descubra agora