• Capa | GIF da série La casa de papel •
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POV. Anne NercessianEu estava ali, jogando ameaças e perdendo o pingo de paciência que ainda me restava.
- Olha, nós tentamos ser legais com você... – Disse irônica enquanto caminhava girando minha faca na mão, provavelmente meu semblante estava assustador, mas na maioria das vezes não faço de propósito. – Quero dizer, meu pai, porque enquanto ele tentava conversar civilizadamente com você, eu estava no cassino bebendo muito e jogando. – Então me fiquei frente a frente, olhando seus olhos castanhos escuros, enquanto Jackson Warren tentava se soltar das correntes que o prendia, ou o penduravam, ou ambos.
- Meu pai vai vir atrás de vocês... – Ele rosnou enquanto eu o analisava, por onde eu começaria minha tortura? – Vocês vieram para cá com intenção de comandar e...
- Não se engane, não viemos para cá por escolha. – Disse colocando a ponta da faca em sua garganta. – Mas se vamos ficar num lugar, claro que não vamos ser subordinados. – Então me afastei. – Olha, meu pai tentou conversar com você, e bom você não disse nada, então vamos fazer do meu jeito. – O encarei por um longo tempo, esperando alguma reação, mas nada. – Por enquanto você está pendurado, então vamos começar com uma coisa mais leve, pois hoje eu estou de bom humor. – Disse com um sorriso no rosto, lembrando do stripper poker desta madrugada.
- Eu não vou falar nada. – Ele disse nervoso, e eu fiquei séria, adoro quem se faz de difícil.
- É o que vamos ver, Warren. – Cruzei os braços e parei na sua frente. – Vamos começar com uma pergunta fácil, seu pai sabe que você nos roubou? – Ele continuou quieto, então eu segurei na sua camisa e a abri brutalmente, fazendo vários botões correrem pelo chão do galpão. – Eu preciso de uma resposta. – E ainda permaneceu em silêncio, então pressionei a ponta da minha faca em seu tórax fazendo um furo e logo em seguida o sangue escorrer pelo seu torço. – Última chance. – Ele pressionou os olhos e permaneceu em silêncio, então desci a faca lentamente fazendo um rasgo superficial, mas que já trouxe um rastro de sangue.
- Eu não vou te contar nada! – Ele disse ofegante, provável que o corte esteja ardendo. – Você não pode me matar. – Disse com certeza e eu ri debochada. – Quando meu pai me tirar daqui, vou fazer questão de te matar, vadia. – Então eu fechei minha cara, e pressionei a faca com tudo na sua garganta?
- Você me chamou de quê? – Pressionei a faca em sua garganta. – É claro que eu não posso te matar... – Disse fria e surgiu um sorriso convencido na sua face, mas eu não iria deixar. – Mas não quer dizer que eu não posso, que não eu não vá fazer. – Pressionei mais a faca e ele prendeu a respiração. – Você acha que eu tenho medo do que pode acontecer comigo se eu te matar? – Eu ri debochada e me afastei, enquanto ele voltava a respirar.
- Medo ou não, você vai acabar morta. – Ele disse num tom baixo.
- Não sou eu que está pendurada. – Disse e ele ficou sem resposta. – Agora eu quero que responda a minha pergunta, o seu papai sabe ou não? – Perguntei, porque se o pai dele soubesse, já era outros quinhentos.
- Não. – Ele respondeu por fim, e eu fiquei séria, então olhei para o David que estava encostado na parede de trás do Jackson.

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REVERBERATE
FanfictionNo sul de Los Angeles, erguia-se uma das famílias mafiosas mais poderosas do estado da Califórnia: os Bieber's. Os recém-chegados ao sul da movimentada Los Angeles, uma família da máfia francesa, possivelmente ignoravam o terreno traiçoeiro sobre o...