Castiel acordou tonto deitado em um sofá. Levou a mão a sua cabeça afastando a mão de alguém que mantinha um lenço com álcool em seu rosto.
– Onde eu estou? – Perguntou ao olhar para seus alfas que agora pareciam aliviados.
– Cass, graças às deusas. Quase nos matou do coração. – Alan abraçou o menor.
– O que houve? – O ômega indagou se sentando melhor.
– Você desmaiou baby. Está melhor? – Jensen perguntou analisando a face do companheiro.
Então Castiel olhou ao redor e pareceu lembrar do que aconteceu.
– Cadê ele? – Questionou olhando ao redor.
– Ele quem Cass? – Jensen tornou a indagar.
– O Robert. Ele estava aqui. – Castiel respondeu levando a mão à cabeça ao parecer receber várias memórias ao mesmo tempo.
– Cass não tinha ninguém lá. Você demorou e sentimos que você não estava bem, quando chegamos lá você estava fora de si e sozinho. Você apagou duas vezes. – Alan explicou acariciando os cabelos do ômega.
– Ele saiu antes. Dean é ele. Você o conhece diz que o viu aqui. – Castiel pediu o alfa.
– Você deve estar confuso, ele não estava aqui amor. Em momento algum eu o vi. Deve ter sido alguém parecido. – Dean falou tentando acalmar o menor.
– Ok. Vocês não acreditam em mim, ele é o Chuck, meu pai não morreu. – Castiel exaltou querendo ser ouvido.
– Baby você não está bem, melhor a gente te levar para um hospital. – Jensen disse se aproximando.
– Eu estou ótimo, era ele Dean, só o Chuck me chamava do jeito que ele me chamou. – Cass explicou ainda olhando em volta.
– Você não reconheceu o cheiro dele. – Dean afirmou refutando a ideia do companheiro.
– Inibidores. Eu sei que era ele. – Castiel continuou já se levantando.
Os Winchester apenas não queriam que o menor se iludisse, algum tempo atrás eles tinham ido atrás do pai ômega de Castiel e o que encontraram foi uma certidão de óbito.
– Chega Cass! Você só deve estar confuso pela chegada dos seus amigos e a lembrança do seu pai, deve estar confundindo pessoas como forma de sua mente não acreditar que seu pai infelizmente não está mais aqui. – Jensen disse encerrando a conversa.
O ômega ficou triste pelos alfas não acreditarem nele, ele tinha certeza do que tinha visto e ouvido. Além do fato de Jensen ter sido grosso com ele.– Ok alfas, foi só coisa da minha cabeça. – Falou a fim de encerrar aquele assunto.
– Ótimo. Vamos jantar. – Jensen disse e tentou tocar o ômega que desviou do seu toque saindo daquele escritório.
Dean e Alan olharam para o irmão rosnando baixo.
– Não precisava ter sido grosso com ele. – Dean reclamou e saiu sendo seguido por Alan.
Durante o jantar o silêncio reinava, o ômega mal tocava na comida e o único som era o dos talheres batendo contra os pratos. Assim que eles acabaram a refeição Dean elogiou seu subchefe e logo foram para casa.
– Vamos dormir Cass? – Alan chamou retirando seus sapatos deixando na entrada.
– Ah hoje não Alan. Eu quero dormir sozinho. Boa noite alfas. – Castiel despediu e subiu as escadas, chegando no quarto de hóspedes ele se jogou na cama e começou a chorar baixo.
Ele estava triste e os alfas sentiam isso por causa da ligação, mas decidiram cada qual ficar no seu canto e dar espaço para seu ômega.No meio da noite Jensen rolava de um lugar para o outro e o sono não vinha, decidiu sair do quarto e ir beber água, contudo ao passar pela sala encontrou o ômega deitado no sofá.
– Cass?
Porém o menor estava dormindo, Jensen foi a cozinha e bebeu sua água, retornou pegando o ômega no colo e o levando até o quarto de hóspedes. Ia saindo quando ouviu o menor falando em meio ao sono e algumas lágrimas.
– Não vai... papai.... pa.. pai...
– Baby. – Jensen chamou o menor tentando o acordar.
– Me solta... papai... Não... NÃO. – Cass acordou em um grito.
Jensen o abraçou.– Está tudo bem baby.
– Eu quero meu pai. Eu estou com saudades. – Cass chorava nos braços do alfa.
– Eu sei meu amor, eu estou aqui não precisa ter medo.
– É ele, eu sei que é. Jensen, o Robert é ele.
– Cass entendo que você esteja ...
– Quer saber deixa, você acha que estou louco, você não acredita em mim.
– Não é isso. Eu...
– Deixa, independente do que eu falar não vai resolver. Por favor me deixe sozinho. – Castiel pediu afastando o alfa.
De manhã o ômega se juntou aos alfas para tomar seu café, porém nada descia seu estômago embrulhava com qualquer coisa. Voltou para seu quarto e pegou seu celular, procurou o contato recentemente adicionado.
– Alô.
– Oi Ash. É o Cass.
– Oi Cassie. Está tudo bem?
– Sim, preciso de um favor!
– Diga.
– O Robert está aí?
– Não.
– Tem o número dele? É uma emergência!
– Claro. É esse aqui, anota aí 0 00 000000-001.
– Obrigado Ash.
– Disponha Cass.
– Até mais.
– Até.
Castiel esperou os alfas saírem e assim que não ouviu nenhum barulho deles ligou para Robert.– Oi. – O homem respondeu assim que atendeu a ligação.
– Olá Robert ou devo te chamar pelo seu nome de verdade. – Castiel falou enquanto sentia seu coração bater tão forte que parecia que iria quebrar sua caixa torácica.
– Castiel.
– Sim eu. Precisamos conversar.
– Obviamente.
– Daqui meia hora no RoadHouse. Não falte. – Avisou o mais novo.
– Pode ser, não faltarei. Até lá Little Angel.
– Até lá Chuck.
Castiel desligou antes do outro dizer algo e saiu de casa, lê-se escapou. Caminhou até o local escolhido encontrando o ômega mais velho já sentado junto a uma mesa próximo a uma janela olhando por ela.
– Chuck?! – Cass chamou esperando a reação do outro.
– Oi filhote, precisamos conversar.
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OURS (triplets Winchesters) Destiel ABO
FanfictionTrês irmãos gêmeos que procuram por seu ômega, não leram errado 1 para 3 e 3 para 1. Castiel é só um ômega abandonado a própria sorte que está prestes a ficar louco: o que ele está vendo é ilusão de ótica ou ele precisa imediatamente de um psiquiat...