O mais velho aponta a cadeira vazia a sua frente, mas Castiel ainda estava imóvel.
– Precisamos conversar filhote. – Chuck falou com um olhar ao mesmo tempo triste, mas feliz.
O filho o analisava de cima a baixo tentando entender o que estava acontecendo.
– Você... você está mesmo vivo. Eu sabia que não era loucura da minha cabeça. Você... o que aconteceu com você? – Perguntou olhando para o mais velho. – Seu rosto... seu cheiro...
– Temos tanto para conversar, eu sei que você deve estar cheio de dúvidas agora e provavelmente sinta raiva de mim, eu não vou tirar sua razão. Apenas me deixe olhar para você. Está tão lindo filhote. – Chuck falou ao se levantar e sorrir choroso.
– Papai. Posso te abraçar? – Castiel pediu sem controlar suas lágrimas.
– Claro bebê. – O outro falou abrindo seus braços.
Rapidamente Castiel se lançou nos braços do pai e o abraçou forte, era tanta saudade, tanto tempo ansiando por um contato da pessoa que ele mais amou na vida.
– Eu senti sua falta papa. – Declarou ao receber um afago em suas costas.
– E eu senti tanto a sua, meu filhote. – Chuck falou sentindo o cheiro do filho, porém notou que tinha algo a mais.
Eles se separam e tomaram seus lugares à mesa, mas suas mãos não se soltaram, parecia que eles tinham medo que tudo se desfizesse em sua frente.
– Por que você não voltou? Por que não me levou com você? – O mais novo perguntou chateado.
– Eu não podia meu amor, ele ia te matar se eu fizesse isso. – Chuck esclareceu movendo seu polegar contra as costas da mão do filho.
– Você não tem ideia do quanto eu sofri. Por que não voltou para me buscar? Ele me machucou tanto. Por tanto tempo eu realmente desejei estar morto. – O mais novo contou com um tom de decepção, ele busca no fundo dos olhos do outro uma resposta.
– Eu sinto muito meu amor. Não teve um dia sequer que eu não tenha pensado em você. Eu te amo tanto meu amor. Ter que deixar você foi o fim do mundo para mim.
– Depois de todos esses anos. Por que não voltou? Você se esqueceu de mim? Não me ama mais? – Castiel perguntou puxando sua mão.
Chuck segurou de volta e moveu rapidamente a cabeça em negação.
– Não diga isso nunca. Eu sempre amei, amo e amarei você, és meu filhote. Nunca me esqueceria de você, apenas tente entender meu little Angel, Dick ameaçou você, ele ameaçou tirar sua vida se eu voltasse. Naquele dia que ele me espancou na sua frente ele me arrastou até um rio, ele me bateu mais antes de me lançar nas águas. ele avisou que se eu sobrevivesse e retornasse, ele mataria você lentamente. Eu não o deixaria te matar meu amor, nem que pra isso eu tivesse que me manter longe. Recentemente eu vi uma foto sua em uma revista junto com Jensen Winchester, estão loucos querendo saber quem é você. Assim que vi eu percebi que você tinha escapado das garras do Dick e então eu poderia voltar para você. Eu estive cuidando de você indiretamente, mas ele conhecia meu cheiro, meu rosto. – Chuck falou e puxou uma fina camada que estava sob seu rosto, revelando as características dele, mas junto delas algumas cicatrizes. – Ele me marcou muito no rosto, mesmo com as plásticas nunca mais foi a mesma coisa. Eu precisava voltar, eu precisava te ver, mesmo que de longe, mas você é tão esperto, mesmo eu camuflando meu rosto, minha voz e meu cheiro.
Castiel nada mais falou, apenas apertou a mão do ômega mais velho ainda mais forte.
– Eu te amo filhote.
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OURS (triplets Winchesters) Destiel ABO
FanfictionTrês irmãos gêmeos que procuram por seu ômega, não leram errado 1 para 3 e 3 para 1. Castiel é só um ômega abandonado a própria sorte que está prestes a ficar louco: o que ele está vendo é ilusão de ótica ou ele precisa imediatamente de um psiquiat...