OURS (triplets Winchesters) Destiel ABO

Capítulo 19

Mais dois dias depois...

— Por favor Jensen! — Castiel implorava fazendo sua carinha de filhote de gato.

— Não ômega. Ainda não. — O alfa negou prontamente.

— Eu quero trabalhar! Não posso ficar aqui o dia todo entediado sem fazer nada! Além do mais não fui demitido então estou perdendo dia de trabalho! — O ômega declarou batendo pé firme.

— Cass, você pode ficar aqui! Você ainda está machucado, além que seu cheiro está se regulando agora. — O Winchester mais velho tentou explicar seu ponto de vista.

— E depender de vocês? É ruim hein! Gosto de ter meu dinheiro para comprar minhas coisas. Fora que assim que enjoarem de mim, preciso ter meu pé de meia. — Castiel explicou dando de ombros.

            Um pequeno lance de incredulidade passou pelo olhar do alfa, ele estava mesmo ouvindo aquilo?

— Você está se ouvindo Cass? Acha mesmo que o que sentimos por você é passageiro? Eu jamais traria alguém para a minha vida e a dos meus irmãos se não fosse para ter certeza até o fim. Pelos deuses, como pode colocar tão pouca fé em si mesmo e na gente? O que você está precisando ômega? Diga que eu consigo para você. — Jensen falou tentando compreender o ponto de vista do outro.

             Era algo difícil de fazer, mas a partir do momento em que ele lidava com pessoas, ouvi-las e entender seus lados era algo primordial para ser alguém melhor e ele queria sempre ser o melhor para o seu ômega.

— Não inverta minhas palavras alfa, a questão não é sobre o que você pode me dar, e sim do que eu posso conquistar. Entenda que eu gosto de estar com vocês, mas eu não sou sua posse, eu quero algo com vocês, mas eu também quero a minha vida e trabalhar está incluso nisso.

              Ok, o alfa não tinha nenhum argumento, então tudo que poderia fazer era respeitar a decisão do ômega.

— Tudo bem, venha comigo, mas no almoço você vai comigo para o restaurante do Dean. Pode ser?

— Claro alfa, obrigado. — Castiel disse e beijou timidamente o alfa.

— Então vamos antes que eu mude de ideia e te leve para o quarto passando o dia basicamente fazendo carinho em você.

— Não é má ideia, mas vamos trabalhar.

             Os dois foram até o carro do alfa e este abriu a porta para o outro que sorriu agradecendo, logo voltou para a outra porta. Em menos de 40 minutos já estavam no prédio, o alfa estacionou na sua vaga exclusiva e desceu, deu a volta no carro e abriu a porta para o menor. Este saiu e logo estava seguindo o alfa até o elevador, que selecionou o ultimo andar ao passo que o menor, o térreo.

— Térreo?

— Sim oras, bater ponto.

            O alfa já iria dizer algo, mas o ômega ergueu a mão em um pedido mudo para que ele nada dissesse e assim o alfa fez. Quando a porta se abriu novamente o ômega saiu e o Jensen também, porém este foi até o balcão pedir para que comprassem um buquê de rosas, depois olhou em volta e não viu mais seu ômega, então retornou ao elevador e foi para seu escritório, enquanto isso o outro foi até a sala de funcionários para passar sua digital para bater o ponto. Porém antes que tentasse Amélia, uma ômega que lá trabalhava, já foi dizendo:

— Não acha mesmo que funciona assim, não é mesmo? — Ela perguntou se colocando entre a máquina e o ômega.

— Perdão? — Ele responde confuso com a atitude dela.