Capítulo 7

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   "Então estou armando minhas defesas, porque eu não quero me apaixonar, se alguma vez fizesse isso acho que teria um ataque cardíaco."
       

         -Boa noite senhora. Prazer em conhece lá, parece ser uma pessoa muito legal. Pena que tem um gosto tão ruim para escolher homens. Bom de qualquer forma isso não é de minha conta. Que os senhores tenham uma ótima noite, se me dão licença tenho muito o que fazer. Vamos Alisson.-digo fingindo não estar atingida. Porra que cara filha da puta, lixo lindo demais....

         -Não precisa ir com ela motorista. Senhorita Lisa vai ajuda-lá a levar as coisas. Está dispensado.-Ele fala nos encarando.

       -Alisson trabalha para mim. Portanto não segue suas ordens. Passar bem.-Sai batendo forte a porta.

       Saio da biblioteca caminhado pelo corredor meio chocada e triste. Que belo recomeço este o meu viu. Será que toda a minha moradia com este homem vai ser assim? Só brigas? Que inferno.

          Subimos a escada eu e Alisson. Chegando lá em cima no meu quarto(estava com meu nome na porta) Alisson coloca as coisas no chão e eu olho para ele meio envergonhada pela situação.Quando ele ia saindo do quarto falo:

         -Olha me desculpa por esta última situação. Não vai mais se repetir. Só quero deixar bem claro que você não deve seguir ordens nenhuma que sejam de Henrique. Por favor.- Término com um olhar cabisbaixo.

      -Senhora sei que não cabe a mim dar minha opinião, porém a senhora não precisa ficar envergonhada com isso. Seu noivo ou sei lá o que ele é não tinha o direito de falar dessa forma com a senhora. Seu pai me colocou aqui para cuidar de você. E quero que me conte tudo o que acontecer com vossa alteza.- Ele termina me encarando sério.

         - Muito obrigada de verdade Alisson. Melhor você ir agora. Se acontecer algo eu prometo que te ligo.-Termino querendo encerrar conversa não quero que papai se meta novamente em minha vida.
                            ●□●

           Pego no sono e só acordo com meu celular tocando uma música muito alta. Olho no visor e vejo o contato de Lídia.

        -Ok aonde está pegando fogo, pois não vejo motivos plausíveis fora este para você acordar.-Digo com voz rouca e olhos fechados.
      

        -Bom dia princesa. Esqueceu do fuso horário?meu dia aqui começou agora e vai ter que me aturar por uns tempinhos.- ok que horas são, tento raciocinar. Olho no visor e já são meia noite.
          
       -Amiga vou procurar alguma coisa para comer nesta merda desta mansão e já te ligo tudo bem?-Digo sentindo minha barriga latejar de fome.

        -Ok.  Se você não ligar eu te corto a guela. E se eles te regularem comida você me avise ok.-Ela diz ameaçando e eu dou risada.

         Com todo cuidado do mundo desço aquelas escadas tentando não acordar ninguém nem fazer barulho. Me perco entre a entrada a sala e a biblioteca, porra isso é muito grande não dá.  Além de já ter batido duas vezes meu mindinho no pé da escada. Que merda.

Chego em um lugar escuro que imagino ser a cozinha. Voilá.

Adentro ascendendo a luz e atacando a pobre da geladeira e vou me virando pra colocar as coisas em cima do balcão. Quando me viro encontro Henrique sentado em uma das banquetas sem camisa com um meio sorriso pra mim. O susto que eu tomei foi tão mais tão grande que eu derrubei tudo no chão e deu um berro de assustar até fantasma. Coloco a mão sobre o peito que sobe e desce e começo meu escândalo.

          -Droga, Droga, Droga. Vai assustar a mãe seu filho de uma.... Argh que ódio se ferrar. Lixo, estrume, saco de gente, resto de merda.....- Ele me para quando estou gritando feito louca e deu uma enorme gargalhada. A NÃO.

            -Se assustou mesmo ein princesinha? Dá próxima vez não  vai vasculhar mais a geladeira dos outros essa hora com essas roupas.-fala olhando meu pijama quase o arrancando com o olhar.

         -Escuta aqui seu broxinha de merda. Princesinha é o teu passado. Meu nome é Dianna. E eu não iria invadir sua geladeira medíocre se você não fosse um ogro que nem jantar serviu. E além do mais não vejo problema algum com minhas vestimentas pelo menos estou vestida.-digo secando seu peitoral malhado, o céus seu coração estava acelerado.

Ele me encarava com uma cara de predador quando foi chegando mais perto de mim, até me encostar no balcão, colocar suas duas mãos em minha volta e sussurrar baixo em meu ouvido.

           -Nunca mais ouse falar de meu passado.- dito isso ele mordeu o lóbulo de minha orelha.

     Foi tudo muito rápido uma hora ele estava me ameaçando e um segundo depois me apoiou no balcão segurou meus cabelos e fez eu abrir minha boca. Sua língua me explorou em todos os lugares inimagináveis. Uma de suas mãos continuava em meus cabelos enquanto a outra descia por meu corpo segurando a alça de meu pijama. Ele a escorregou e apertou meu peito. Dei um leve gemido sem saber o que fazer. Aquilo era bom demais para parar. Sua ereção roçava em mim pra cima e  pra baixo e eu já estava indo a loucura. Até que abri o olho sem querer e vi uma das serviçais que estava sentada no colo dele quando cheguei. Me lembrei de tudo o que acontecerá, na hora o empurrei envergonhada meu rosto já era só vermelhidão, arrumei meu pijama peguei o resto de sanidade mental que tinha e sai de cima do balcão o deixando desnorteado para trás.

         Merda. O que eu estava fazendo? Eu estava me entregando ao safado do Henrique? O que Diabos está acontecendo comigo?

      

Dianna a Princesa Onde histórias criam vida. Descubra agora