Dianna a Princesa

Capítulo 10

     "Em primeiro lugar eu vou dizer todas as palavras de dentro da minha cabeça  Estou furioso e cansado da maneira que as coisas tem sido. Em segundo lugar não me diga o que eu posso ser."

         Acordo de manhã sentindo o perfume de Henrique na cama empreguinado nos lençóis porém ele não está mais aqui. Minha cabeça girou a madrugada inteira não consegui dormir quase nada, mas me levanto pois sei que não vou mais dormir. Vou ao banheiro tomo um banho e faço minhas higienes.

Olho no visor do celular e reparo que já são 8:00 horas da manhã. Mando uma mensagem para Lídia e para minha irmã perguntando se está tudo bem. Chegando a resposta delas vou trocar de roupa pra começar de vez meu dia. Se esse povo acha que vou ficar aqui dentro dessa mansão tranquifiada depois dessa notícia estão muito enganados. Visto uma saia tubinho que vai até meus tornozelos, coloco um cropped da mesma cor da saia e um salto preto. Irei visitar a tão querida empresa de meu noivinho.

        Desço as escadas a procura de Dona Beatrice. A encontro preparando o café. Dou um beijo em sua testa e digo a ela que estou sem fome. Sigo em direção a garagem e encontro Alisson parado ao lado da meu carro.

      
          -Pode me dar as chaves Alisson. Hoje eu irei dirigir.-Digo com convicção.

         -A senhora que manda.-Ele joga as chaves em minha mão e entra no banco do passageiro.

           Não sei se estava muito nervosa com tudo o que estava acontecendo ou coisa do tipo mas dessestressei bastante correndo nas ruas e avenidas. Só fique com um pouco de dó do Alisson que toda hora me olhava desesperado.

Seguindo as instruções do pobre do meu guarda costas chegamos a empresa sã e salvos.Entro lá dentro e a medida em que vou andando em direção a recepção vejo as pessoas murmurando e me olhando. Chego na recepção e encontro uma loira magra e pálida.

           -Olá boa dia, eu gostaria de falar com o Senhor Henrique.-Digo na maior educação do mundo.

         -Boa dia mas o Senhor Henrique não está esperando ninguém.-Ela diz me olhando com desdém.

        - Acho que você não entendeu. Eu quero ver Henrique imediatamente. Diga a ele que estou aqui.-Eu falo mantendo ao máximo minha educação.

          -Sinto muito senhora, mas se não tem hora marcada com ele so posso lamentar. Não é qualquer uma que adentra nossa empresa sem permissão.-Ela diz com a maior cara de deboche.

         -Escute aqui eu acho melhor você respeitar mais os visitantes desta empresa se não a próxima a visitar a sala do RH aqui  será você. Eu sou noiva de Henrique e exijo vê lo imediatamente. -Falo no tom de voz mais baixo o possível para que só ela escutasse.

A ridícula abriu a boca uma, duas até três vezes para depois me pedir mil perdões e me falar o andar do escritório de Henrique. Eu somente agradeço com toda a educação que recebi em casa e vou para o elevador.

Chego no tal do andar do escritório particular de Henrique e caminho pelo corredor até achar uma porta no final dela. Sem bater nem nada apenas a abro. A primeira coisa que vejo é uma moça aos pés de Henrique, ele envolve seus cabelos com a mão enquanto fecha fortemente os olhos gemendo. Não vou mentir isso me machucou, não deveria mas me doeu um pouco. Quer dizer eu sabia que Henrique tinha relações com outras pessoas, mas ver isso foi diferente, eu senti uma coisa estranha. Meu coração apertou e meus olhos marejaram. Mas eu não ia dar esse gostinho a ele. Não ,eu vim aqui com um propósito e não vou deixar essa merda me interromper.

        -Com licença Henrique. Eu gostaria de falar com você. -Digo dando três batidas na porta.

A mulher falta pular com o susto que toma. E Henrique empalidece na hora guardando o pau na calça. A moça foi rápida em arrumar suas roupas enquanto olhava somente para o chão. Saindo correndo. A cena seria hilária se não fosse trágica. Henrique me olhava com olhar de desculpa e eu apenas o ignorei sentando-me em uma cadeira a frente da sua mesa.

        -O que você está fazendo aqui?- Ele me olha furioso sentando na minha frente.

       -Tenho assuntos a tratar.-Digo dando de ombros. Eu estava muito puta com ele.

      - Eu falei para você não sair de casa. Você não entende que está correndo perigo caralho.-Ele diz passando a mão no cabelo e encarando meus lábios.

    - Ah sim como se você estivesse muito preocupado com isso não é mesmo?-Ri alto e continuei.-Escuta eu vim te fazer uma proposta. Eu sei muito bem que não vou conseguir ficar dentro daquela mansão por muito tempo sem fazer nada. E já que não posso ir para meu escritório,quero trabalhar como advogada da sua empresa. Mesmo um pouco jovem meu currículo está melhor do que muitas por aí.-Jogo o currículo em cima de sua mesa e volto a falar.-A proposta vai ser boa para os dois lados. Não querendo me gabar mas sou muito boa em meu trabalho e só trarei benefícios para sua empresa. Por outro lado estarei segura aqui dentro.-Digo finalizando.

   
        -E o que te faz pensar que te deixaria trabalhar aqui? Eu já tenho advogados não preciso de mais.-Ele fala não dando a mínima importância para o que eu digo.

        -Bom eu achei mesmo que você não iria aceitar do jeito fácil já que é um ogro machista, mas já que você quer do jeito difícil está aqui.-Jogo outros papéis em cima da mesa e até que enfim ele olha para mim e presta atenção no que estou falando.-Caso não queira me contratar eu já fiz uma mudança no contrato para que perca 25% dos 50% que ganharia da herança de minha família. Agora é com você. Seu pai já está bastante chateado em perder a realeza na família, imagine o seu tão adorado dinheiro.-Digo falando as palavras calmamente.

      -Você é perigosa garota. Não perece ter a idade que tem.-Ele diz  dando a volta na mesa e sentando numa cadeira ao meu lado começa a encarar meus peitos.-Você vai ter o que tanto quer mas tenho alguns requisitos.-Diz passando mão em minha coxa.-Não poderá se relacionar com ninguém da empresa.-Diz subindo a mão até minha barriga aonde acaricia. Eu me arrepio e ele nota.-Não quero você em minha sala sem que eu a chame.-Diz e sobe a mão para meus peitos fazendo carinho nos mesmos.
Vai subindo a mão até meu pescoço aonde me puxa para perto de sua boca.-Se soubesse como esta sua roupa está me matando nunca mais a usaria.-Diz olhando meus olhos e avança a mão para acariciar meu rosto.

Fortemente torço seu braço para trás e bem perto de sua boca pronuncio.

        -Se acha que vai me tocar com esta sua mão suja está muito enganado, eu preferia mil vezes beijar um mendigo agora que á você. Meu assunto com você já acabou faz tempo. Até mais passar bem. -Digo me levantando e saindo andando sem olhar para trás.