Capítulo 8

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"Mas você não vai me ver desmoronar. Porque eu tenho um coração de elástico."

     Acordo de manhã cedo com uma dor de cabeça dos infernos. Nem consegui falar com Lídia ontem. São tantas coisas acontecendo que esqueço o que realmente importa. Não vou me deixar jamais ser tocada por Henrique ele é perigoso, e o que menos quero agora é começar uma vida de ilusão esquecendo me da minha vida.

      A primeira coisa que faço quando saio do banho é ligar para minha mãe e Lídia, sinto tanta saudades delas. Elas são meu porto seguro a quem posso confiar a minha vida.... contei tudo o que aconteceu para Lídia, não sei se ela é mais louca que eu mas me mandou seguir meu coração. Se ela soubesse o que esse cretino desse coração me manda fazer nunca mais falaria isso.

      Me levanto da cama indo pegar uma roupa para me vestir e um remédio para dor de cabeça na minha bolsinha. Escolho eu vestido amarelo justo na parte de cima e mais solto em baixo. Solto meus cabelos e calço uma sandália marrom. Até que está calor por aqui.

       Desço até a cozinha a procura de algo pra comer

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       Desço até a cozinha a procura de algo pra comer. Tenho muito a se fazer hoje. Vou ver  meu escritório para começar meu trabalho bem do jeito que sempre sonhei. Chego a cozinha e a moça que me atendeu ontem estava na cozinha junto com uma senhora. As duas cantarolavam uma música numa língua que eu não conhecia enquanto sorriam leve.

         -Bom dia meninas.-Digo chamando a atençãodas duas.-Que música bonita. Não entendi nada do que dizia mas a melodia estava maravilhosa.-digo com os olhos brilhando. É disso que eu preciso de paz e calma.

          -Bo bo bom dia senhoritaaa Diana. Desculpa por essa música, a gente se animou e e é...- A senhora fala gaguejando e eu a corto.

        -Meninas está tudo bem. Vocês estavam cantando maravilhosamente bem. É muito bom acordar com essa energia positiva que vem de vocês. Só queria saber qual a tão linda música.

       -É uma música brasileira senhora, você não deve conhecer o Brasil,é de lá que eu e minha vó somos. Lá é um país muito bonito e bom de se viver. Pena que nem tudo seja tão bom por lá...- Ela continua a divagar até que a senhora dá um empurrão em seu braço e ela parece que acorda.-Desculpe.- Ela fala com olhando para baixo envergonhada.

           -Ei por favor não me chame de senhora. Até porque não estou tão velha assim, hoje completo 20 anos oras! Eu gostei muito do jeito gentil e espontâneo de vocês. É tão bom saber que vou poder contar com pessoas assim ao me redor.-Digo sorrindo.- Deixe me apresentar novamente. Meu nome é Dianna e é um enorme prazer em conhece-las. Porém tenho uma ordem para as duas já hoje. Tirem este avental e se vistam que hoje curtiremos meu aniversário e minha chegada a essa cidade. Não conheço nada por aqui.-digo fazendo bico.

           -Ma ma mas senhora quer dizer Dianna seu Henrique vai ficar furioso se isto acontecer.- A senhorinha diz me olhando nos olhos.

          -Meninas eu sou noiva de Henrique agora não? Então venham vamos não se preocupem com o engomadinho do seu chefe. Ele deve ter calos no pé. Não é possível ser tão chato.- Digo arrastando as duas para trocar se de roupas. Nós três saímos dando risadas.

         
             Passamos quase a tarde inteira passeando. Fomos ao shopping, onde compramos várias roupas, ao cinema, ao parque de diversão e agora estava levando elas junto comigo para conhecer meu escritório. Beatrice que é a moça jovem que me recepcionou, é a pessoa mais humilde e espontânea que já conheci. A menina é um amor. Já a senhora Isabely que é vó de Beatrice é uma mulher forte e inteligente daquelas que não negam amor. Eu amei as duas de verdade.

       Chegamos no prédio e eu fiquei admirada com o tamanho daquilo. Era extremamente enorme. Entramos no Hall e uma moça nos levou até o elevador informando em qual andar era meu escritório. Chegando lá eu abro a porta e meus olhos se enchem de lágrimas. O lugar é lindo. Tudo o que sempre sonhei. Do jeitinho que mandei fazer. São os pequenos momentos na vida de uma pessoa que fazem história. Aquilo era muito pra mim e eu só tinha a agradecer a Deus. A vista para a cidade só dava ao lugar um ar mais forte e seguro. As meninas me parabenizam e eu pego as chaves de meu escritório. Entramos no carro e dirijo para casa. No caminho coloco em uma rádio brasileira que as meninas pedem. Isso é bom demais.

                 Chegando em frente a mansão estaciono o carro em frente a mansão e nos entramos. Para minha insatisfação estava Henrique sentada uma poltrona em frente a porta nos olhando com uma cara nada boa.

         -Aonde é que vocês  estavam?.- Ele fala com uma voz irredutível. Olho seu corpo examinando o terno justinho no mesmo. A gravata meia aberta e o cabelo desarrumado. Lindo.
     
          -Meninas podem ir eu me resolvo com ele.- Digo olhando com um olhar de desculpas para elas que somente sorriem para mim e passam para ala de empregados.

        -O que pensa que estava fazendo? Você não pode sair assim sem me avisar ainda mais levando duas de minhas empregadas.-Ele fala inspecionando meu vestido.-Que porra de vestido é esse?-Ele continua o olhar descendo pelas minhas coxas.

          -Desculpe Henrique,não brigue com as meninas. A culpa é minha eu estava tão sozinha e hoje era meu aniversário. Queria fazer algo mas não conheço essa cidade. É Alisson falou que estava ocupado e não poderia me levar.-digo sentido seu braços relaxarem e ele me olhar de cima em baixo de novo. Merda essa sala está muito quente. Tenho que fugir daqui.-Bom se me der licença vou para meu quarto.- Digo subindo as escadas correndo.

       Assim que adentro o quarto me apoio na varanda e respiro fundo.

          -Não devia nunca provocar um homem desse jeito e depois fugir.-Ele diz já fechando a porta do meu quarto atrás de mim. Me atrevo a olhar pra trás e o encontro tirando sua blusa pela cabeça jogando na cama e vindo em minha direção.

           -Vai aprender a nunca mais sair de casa sem me avisar.-Diz colando seu corpo no meu e fazendo me ficar colada a seu peitoral.

          -Vim trazer seu presente de aniversário.-Ele diz beijando toda a extensão do meu pescoço até que me gira me cheira de olhos fechados. -Merda.- Ele diz e sua boca me ataca ferozmente.

  

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